Claro ou Vivo: quem tem o melhor iPhone?

Mais uma vez, as operadoras de celular vieram com um tsunami de “planos” e “promoções” que tornam meio difícil entender, com clareza, quem tem o melhor iPhone – como o aparelho é igual, o que conta são os preços e os pacotes de serviços. Mas, depois de ficar quebrando a cabeça, acho que consegui descobrir. Eis as condições da disputa:

1. Nada de pré-pago. Comprar um iPhone e usá-lo como celular pré-pago não faz sentido. É como comprar uma Ferrari e não botar gasolina. Então vou desconsiderar os planos pré-pagos (nos quais o iPhone custa 2 mil e tantos reais).

2. Nada de 8 GB. Você sofre, junta seu dinheirinho para realizar o sonho de ter um iPhone, e aí compra o modelo de 8 gigas? Nem: o esquema é o de 16 GB (que já é uma capacidade modesta para os padrões atuais).

3. A conta tem que ficar em torno de R$ 150. Quem compra um iPhone tem alguma grana, e usa bastante o celular – gasta, em média, uns 150 contos por mês. Então não vou levar em conta aqueles planos absurdos, com milhares de minutos.

E aí? Na Vivo, a pedida é o plano iPhone 150. Você paga R$ 1579 pelo aparelho, mais R$ 163 por mês. E ganha 150 minutos de ligações + 750 MB de tráfego de dados. Ao longo de um ano, terá gasto R$ 3535.

Na Claro, o plano nesse valor é o iPhone 400. Você paga R$ 1529 pelo aparelho, mais R$ 151,90 por mês. E ganha 400 minutos de ligações + 200 MB de tráfego de dados. Ao longo de um ano, terá gasto R$ 3351.

* * *
Conclusão: a Vivo é opção menos pior. Custa um pouquinho mais caro (ao longo de um ano, você terá desembolsado R$ 184 a mais), mas inclui um pacote de dados bem melhor: são 750 MB por mês. É o suficiente para acessar 20 sites e ver 8 minutos de YouTube por dia. Se isso já é pouco, imagine quão apertado é o plano da Claro, cujo limite é 70% menor. Por outro lado, a Claro oferece mais minutos de ligações. Bem mais. Para quem fala bastante, pode valer a pena. Mas eu acho que o barato do iPhone não é fazer ligações de voz; é usar a internet. Certo?

Há outros fatores envolvidos, claro: a área de cobertura e a velocidade da rede 3G de cada operadora. Isso só será possível medir na prática, conforme os iPhones forem chegando aos consumidores (e saturando as redes). Mas ambas as operadoras estão miguelando o tráfego de dados do iPhone – que, nos EUA, é ilimitado. Sacanagem, né. Um abraço e até 2a!

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