Assine SUPER por R$2,00/semana
Bruno Garattoni Por Bruno Garattoni Vencedor de 15 prêmios de Jornalismo. Editor da Super.
Continua após publicidade

Descobriram como gravar todo o conteúdo do Google – em 1g de DNA

Segredo está na transformação dos dados digitais, que são sequências de 0 e 1, nas quatro letras do código genético

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 7 mar 2017, 11h52 - Publicado em 7 mar 2017, 11h50
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A quantidade de informação produzida pela humanidade tem dobrado a cada dois anos, e está alcançando níveis astronômicos: estima-se que em 2020 estejamos gerando 44 zetabytes, ou 44 trilhões de GB, por ano. Por mais que fabriquemos discos rígidos (atualmente, 400 milhões por ano), a maior parte disso inevitavelmente será perdida. A única saída é apelar para um depósito de informações que existe há milhões de anos: o DNA.

    Publicidade

    Foi isso o que fizeram cientistas da Universidade Columbia, que conseguiram armazenar informações digitais em pedaços de DNA. Isso já havia sido feito antes (pela Universidade Harvard, em 2012), mas a grande diferença está na escala. Os pesquisadores dizem ter descoberto um jeito de gravar 215 petabytes, ou 215 milhões de gigabytes, em apenas 1 grama de DNA. Para você ter uma ideia do que isso representa: o índex do Google, que contém cópias de todas as páginas que ele “enxerga” na internet (130 trilhões), tem “bem mais de 100 petabytes“, segundo o próprio. Ou seja, um grama de DNA seria suficiente para armazenar, com folga, todo o conteúdo do Google.

    Publicidade

    Os cientistas usaram uma nova técnica, chamada DNA Fountain, para transformar os dados digitais (uma sequência de números 0 e 1) nas quatro “letrinhas” do DNA (A, C, G e T, que correspondem aos nucleotídeos adenina, citosina, guanina e timina), e depois remontaram os nucleotídeos na sequência desejada. Segundo eles, a taxa de erros foi menor do que 1%.

    Por enquanto, é apenas uma experiência de laboratório: os pesquisadores gravaram uma quantidade pequena de dados, apenas 2 megabytes, e gastaram US$ 9.000 fazendo isso. Mas esse custo tende a cair, e um dia pode levar a cenários surreais: a ideia é que o DNA “digital” seja inserido em plantas, o que garantiria a sobrevivência dos dados – porque a própria reprodução delas se encarregaria de replicar, e preservar, as informações.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 12,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.