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Bruno Garattoni

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Vencedor de 15 prêmios de Jornalismo. Editor da Super.

Galaxy Z Fold7 é o primeiro dobrável capaz de substituir um celular comum – mas a caneta faz falta

Quando está fechado, ele tem o mesmo tamanho, espessura e peso de um smartphone convencional; aberto, vira um mini tablet de 8 polegadas; leia review

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
11 ago 2025, 16h00

O Galaxy Z Fold7 tem 8,9 milímetros de espessura. É muito menos do que seu antecessor, o Z Fold6 (12,1 mm), e praticamente o mesmo que celulares convencionais, como o Galaxy S25 Ultra (8,2 mm) ou o iPhone 16 Pro Max (8,3 mm). Ele pesa 215 gramas – contra 239 g do antecessor, 218 g do S25 Ultra, e 227 g do iPhone 16 Pro Max. 

A conclusão dessa salada de números é a seguinte: o Z Fold7 é o primeiro dobrável que, quando está fechado, não parece um tijolo. Ele se comporta como um celular comum. Isso também se deve à tela externa, que cresceu um pouco -mede 6,5 polegadas, 0,2 a mais do que no modelo anterior- e agora tem proporções similares às de um smartphone convencional (no Z Fold6, ela era estreita demais). 

Fotografia do Galaxy Z Fold7.
Visão lateral do Galaxy Z Fold6 (no alto) e do novo Fold7 (abaixo, em azul). (Samsung/Divulgação)

Ao abrir o aparelho, ele se transforma num mini tablet: a tela interna dobrável impressiona pelo tamanho, 8 polegadas, e pela qualidade de imagem. O vinco central ainda é visível e sensível ao tato, mas relativamente discreto; você acaba esquecendo dele.

Quando aberto, o Z Fold7 fica impressionantemente fino: 5,6 mm de espessura, o equivalente a duas moedas empilhadas. Isso torna o manuseio do aparelho bem mais agradável do que nas versões anteriores.    

O Z Fold7 não é o primeiro dobrável ultrafino. Essa distinção cabe ao Find N5, da marca Oppo, que tem 8,9 mm de espessura fechado, e 4,2 mm aberto. Ele foi lançado na China em fevereiro, mas ainda não é vendido no Brasil. O modelo da Samsung é, portanto, o primeiro ultrafino disponível por aqui. 

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Ele fica um pouco atrás do Oppo na bateria – que, ao contrário do modelo chinês, não é de silício-carbono, e tem 4.400 mAh de capacidade (contra 5.600 do Find N5). Mas a Samsung fez um bom trabalho de otimização do sistema operacional, o que dá ao Z Fold7 uma autonomia surpreendente – especialmente considerando sua tela grande. 

No meu uso normal, alternando entre o navegador, Gmail, Spotify, WhatsApp e YouTube, sempre com a tela interna acesa (em brilho automático), o aparelho consumiu em média 8% da bateria por hora. Ou seja, a autonomia do Z Fold7 chega a 12h30 de tela ligada.

É uma ótima marca, mais do que suficiente para a maioria das pessoas. Não ativei nenhum recurso de economia energética da interface One UI (fazendo isso, seria possível conseguir autonomia ainda maior). 

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Fotografia do Galaxy Z Fold7.
Raio-x mostrando a dobradiça do Z Fold7. (Samsung/Divulgação)

Por outro lado, dois detalhes do Z Fold7 me incomodaram um pouco ao longo dos dez dias de teste: o leitor de impressões digitais, que fica na lateral do aparelho (e é bem estreito), e a dobradiça relativamente dura.

Logo consegui me adaptar ao leitor. Quanto à dobradiça, seria preciso esperar mais tempo para saber: os donos de smartphones dobráveis dizem que essa peça costuma ficar mais macia após alguns meses de uso. Seja como for, não é o fim do mundo. 

Um ponto mais sério é que, ao contrário do seu antecessor, o Z Fold 7 não tem suporte à caneta S Pen, o que elimina uma das principais utilidades de um smartphone dobrável: fazer anotações à mão durante aulas ou reuniões, por exemplo. É uma pena. Além disso, ele não fica plano sobre a mesa (devido ao módulo de câmeras, que se projeta um pouco da traseira), o que atrapalharia um pouco o uso da caneta.

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Fora isso, o Z Fold7 se saiu bem no dia a dia de testes. Ao tirá-lo e colocá-lo de volta no bolso, parece que você está manuseando um celular convencional – e a tela externa não decepciona em usos mais rápidos, quando você não quer abrir a tela dobrável.

As câmeras são ótimas (a principal, de 200 megapixels, usa o mesmo sensor de imagem presente no Galaxy S25 Ultra e no S25 Edge), e o hardware -processador Snapdragon 8 Elite e 16 GB de RAM- garantiu que o sistema nunca ficasse lento, mesmo com várias janelas ao mesmo tempo na tela principal.  

Junto com o Oppo Find N5, o Z Fold7 é o primeiro dobrável que realmente pode substituir um smartphone convencional – porque não é mais pesado, nem mais grosso. Mas ainda é (muito) mais caro: no site da Samsung, ele custa R$ 13 mil. É o dobro do S25 Ultra, atualmente vendido por R$ 6.500 no varejo nacional. 

Com o Z Fold7, os smartphones dobráveis finalmente alcançam os modelos tradicionais em conveniência e portabilidade (sem perder sua principal vantagem, a tela interna grandona). Mas poderiam se aproximar um pouco mais deles em um aspecto igualmente importante: o preço. 

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