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Arrumar emprego é mais difícil para mulheres bonitas

Você não, você sim Beleza é superficial – é o que a polícia do “politicamente correto” diz. Mas quando o papo é conseguir emprego, quanto mais bonito você é, mais fácil é ser contratado. A não ser, é claro, que você seja do sexo feminino. Pesquisadores da Universidade de Ben-Gurion e do Ariel University Center, […]

Por Thiago Perin
Atualizado em 21 dez 2016, 10h00 - Publicado em 3 dez 2010, 13h03
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  • Você não, você sim

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    Você não, você sim

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    Beleza é superficial – é o que a polícia do “politicamente correto” diz. Mas quando o papo é conseguir emprego, quanto mais bonito você é, mais fácil é ser contratado. A não ser, é claro, que você seja do sexo feminino. Pesquisadores da Universidade de Ben-Gurion e do Ariel University Center, em Israel, dizem que homens bonitões têm 50% mais chances de serem chamados para entrevistas de emprego do que os de aparência normal. Mas mulheres bonitonas são bem menos propensas a conseguirem um tempinho com o entrevistador.

    A razão? De acordo com os cientistas, a maioria do pessoal dos departamentos de RH por aí, que é quem normalmente avalia os currículos, são mulheres jovens e solteiras. Presumidamente, elas não se animam em contratar “concorrentes em potencial”. Soa um tanto sexista, a gente sabe – e os pesquisadores também. Mas os dados confirmam.

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    Durante a pesquisa, foram enviados 5.312 currículos, em pares, para 2.656 vagas de emprego lá mesmo em Israel. Em cada par, um currículo não levava foto, enquanto o outro, quase idêntico, tinha uma foto de um homem ou de uma mulher bem atraente, ou então de um homem ou de uma mulher de aparência normal. Os currículos dos bonitões renderam contatos em 19,9% das vezes; os dos normais, em 13,7%; e os sem fotos, em 9,2% das vezes.

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    Mas o efeito dos good looks só foi positivo mesmo para os homens. “Entre os currículos das candidatas do sexo feminino, os que não tinham fotos tiveram a melhor taxa de respostas, 22% maior do que os das “normais” e 30% maior do que os das especialmente bonitas”, conta um dos autores do estudo, Bradley Ruffle. E a quantidade de bonitonas discriminadas variou de acordo com quem estava avaliando os currículos. Quando a seleção ficava por conta de agências de emprego, o efeito discriminatório diminuía. Mas quando o recrutamento ficava por conta da própria empresa, as chances das moças bonitas caía pela metade.

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    Para verificar se a culpa era mesmo da inveja das profissionais do RH, os pesquisadores foram até as empresas que receberam os currículos fictícios e entrevistaram os responsáveis pela seleção em cada uma delas. Descobriram que, em 96% dos lugares, essa pessoa era mulher. E que elas tinham de 23 a 34 anos. E que 67% delas era solteira. “De fato, as evidências apontam que a inveja feminina de mulheres mais atraentes no ambiente de trabalho é a razão primária para a penalização na hora do recrutamento”, diz Ruffle.

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