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“Lego Worlds” estimula a criatividade, mas podia ir além

Por Felipe van Deursen Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 jan 2023, 22h21 - Publicado em 7 abr 2017, 15h12

Tela do jogo Lego Worlds

Quem era dessas crianças sortudas que brincavam de Lego sabe que a gente se dividia em criativos, engenheiros e destruidores, basicamente. Os criativos preferiam criar tudo e ignorar os manuais, mas nem sempre conseguiam algo verossímil, os engenheiros seguiam os manuais e iam além, quando tinham uma porção criativa. E os destruidores, bem, destruíam. Lego Worlds, mais novo jogo da empresa, desenvolvido pela TT Games, quer aliar esse ímpeto às aventuras digitais já apresentadas em títulos anteriores.

No modo aventura, você é um astronauta (totalmente customizável) que deve caçar blocos dourados escondidos em mundos diversos, que exploram os muitos universos de Lego. Fugir de esqueletos, montar nas costas de um jacaré, negociar com bandidos, ajudar piratas, resgatar a espada de um cavaleiro são algumas ações que, à medida que você usa as ferramentas de copiar, construir, pintar, girar os blocos e começar a moldar e deturpar o mundo, se misturam e criam situações bizarras. Dá para fazer um buraco até o fundo do oceano sem que a água entre nele, como se fosse um túnel vertical. Ou subir uma coluna de blocos desse mesmo fundo do mar e, de repente, estar montado em um golfinho entre as nuvens, literalmente.  E os blocos estão em tudo, mesmo: da água do mar às nuvens.

Mas, fora isso, faltam desafios mais contundentes, e a função de coletar tesouros pode ficar tediosa. Os mundos são lindos, a trilha é envolvente, mas a mecânica das ferramentas não é intuitiva o suficiente. A câmera às vezes trava, como se o jogo virasse refém da própria criatividade que ele quer estimular – se você aterrar um vulcão, criar um buraco no lugar e cair numa caverna subterrânea, por exemplo, pode ficar preso em um buraco isolado, sem conseguir se situar nem saber que ferramenta usar para sair de lá.

Na outra parte do jogo, um editor de construção versátil o suficiente para você se perguntar por que a Lego demorou tanto para ter um Lego digital, ou seja, a brincadeira de criar, montar, desmontar o que quiser. Sim, nesse meio tempo surgiu um certo Minecraft, que no começo foi chamado de Lego de videogame até virar um fenômeno por si só.

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Lego Worlds parece se perder entre a aventura, que tem momentos de gratificação alternados com tédio, e a construção livre, que não é legal como segurar na mão os míticos plásticos da empresa dinamarquesa. Mas é bem mais barato do que um kit Lego médio, então pode valer a pena para os entusiastas dos brinquedos físicos (talvez mais do que para aqueles que têm experiência com os jogos convencionais da marca). É preciso paciência até o jogo ficar mais interessante e novas ferramentas serem desbloqueadas.

No fim das contas, o jogo dá a sensação boa de se brincar com vários kits diferentes, misturar coleções, universos e climas, como se você estivesse em um gigantesco quarto com dezenas de Legos diferentes (se eu quiser enfiar uma delegacia dentro de um navio pirata, por que não?). Mas falta simplicidade nas ferramentas, o que pode fazer a preguiça vencer a criatividade, e uma história com personagens e desafios mais cativantes.

Tela do jogo Lego Worlds

Tela do jogo Lego Worlds
Uma improvável construção modernista criada a partir de tentativa e erro no uso das ferramentas ()
Tela do jogo Lego Worlds
Golfinho nas nuvens? Acontece ()

Tela do jogo Lego Worlds

Lego Worlds
PS4, XBOX ONE, PC
CURTIMOS Ampla gama de ferramentas e veículos, visual idílico que estimula a criatividade
#CHATEADO Navegação complicada, câmera, falta de desafios em muitos momentos
Preço sugerido: R$ 130
AVALIAÇÃO 3,5/5

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