Um ladrão determinado invadiu uma casa na cidade de Grandville, no Michigan, e roubou uma coleção inteira de Lego. As peças de montar pertenciam a Brian Richards, que criou o acervo quando tinha cinco anos e, com o passar do tempo, viu-o crescer a ponto de ocupar praticamente seu porão inteiro. A coleção de peças, de acordo com Brian, tinha valor estimado em R$ 22 mil. O americano também disse que o roubo deve ter acontecido na madrugada de 28 de agosto e que o ladrão ignorou eletrônicos, como televisores e microfones, e levou apenas os blocos de montar.
Questionado sobre o motivo, ele afirma que o criminoso estava planejando o golpe há algum tempo e que, provavelmente, tinha como objetivo aumentar a coleção pessoal ou vender os conjuntos na internet. O americano fará um monitoramento online nos próximos dias em busca de qualquer sinal de sua estimada coleção e instalará fechaduras e câmeras de segurança em sua casa, além de tentar manter a autoestima. Mas o ladrão pode encontrar dificuldades em negociar as peças de Lego, já que ele acabou esquecendo as caixas com as instruções de montagem. “Isso vai prejudicar a habilidade de venda para colecionadores.”
Richards não foi o único a sofrer esse tipo de crime. Em 2012, Ignatius M. Pollard, um famoso ladrão da Flórida, foi condenado por roubo e revenda de Legos. As autoridades estimam que ele tenha lucrado US$ 2 milhões (R$ 6,28 milhões) com o esquema. Sob anonimato, um policial disse que o roubo das peças é frequente por causa de sua popularidade e valor no mercado e pelo fato de elas serem praticamente impossíveis de rastrear.