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Algumas pessoas sentem dor num membro que foi amputado. Como parar?

A perna ou o braço não estão mais lá. Mas o indivíduo sente como se estivessem.

Por Alexandre Carvalho
16 set 2022, 14h22

Não são apenas algumas pessoas que sentem a chamada “dor fantasma”: 90% dos indivíduos que passaram pela amputação de alguma parte do corpo continuam sentindo dores, queimação, formigamento, pontadas… e até cócegas no membro que já não está mais lá. Isso porque uma perna, por exemplo, não existe só a partir da sua pelve. Ela existe no seu cérebro também. A “central de comando” do membro continua funcionando mesmo após a amputação, muitas vezes ignorando a perda recente. E isso deixa o tratamento mais complicado.

Em primeiro lugar, porque não há exame para o diagnóstico dessa dor. O médico precisa identificá-la contando só com os sintomas relatados pelo paciente. Daí a importância da descrição ser bem específica. É isso que vai guiar o tratamento. O medicamento que funciona com um indivíduo que sente dores pode não adiantar para outro que diz ter cócegas. 

E não existe nenhum remédio exclusivo para “dor fantasma”. A medicina costuma ajudar a aflição desses pacientes com antidepressivos, analgésicos e, em caso de dores extremas, até opiáceos, como morfina, um depressor do sistema nervoso central onde está a dor real, mesmo que o membro seja só uma fantasia. Uma alternativa promissora é a estimulação cerebral com eletrodos e uma pequena corrente elétrica. Mas os dados de eficácia ainda são limitados.

Porém não vamos te enganar: tudo isso funciona logo para alguns; para outros a dor passa naturalmente com o tempo… Mas também pode ser que nada dê jeito. Há pacientes que convivem por décadas com a dor do membro morto. Como num luto incurável.

Pergunta de Marcos Antônio Barbosa, São Paulo, SP

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Fonte: Mayo Clinic

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