O que é o paradoxo de Fermi?
Até onde sabemos, estamos sozinhos no Universo. E isso é estranho: a vida deveria ser muito mais comum no cosmos.
Nós nunca encontramos evidências de uma civilização extraterrestre inteligente – a bem da verdade, sequer encontramos qualquer indício de vida em outros recantos do Universo, mesmo que microscópica.
Isso é estranho porque as condições necessárias para o surgimento de vida, ao que tudo indica, são comuns: existem bilhões de estrelas como o Sol na Via Láctea, e várias delas contêm planetas rochosos com dimensões similares às da Terra, localizados a distâncias parecidas às de suas estrelas (essa é uma obrigação estatística).
Por sua vez, os elementos químicos que formam DNA, RNA e proteínas – como carbono, nitrogênio e hidrogênio – são alguns dos mais abundantes do cosmos e frequentemente se unem para formar moléculas mais complexas, como aminoácidos. Tempo para essas pecinhas moleculares se juntarem de maneiras altamente improváveis também não é problema: o Universo tem 13 bilhões de anos.
Não que o tempo seja necessariamente uma variável importante, já que as primeiras bactérias da Terra são praticamente tão antigas quanto o resfriamento da superfície incandescente do planeta e a consolidação dos oceanos – sinal de que a vida pode emergir assim que as condições propícias se estabelecem.
Pensando em tudo isso, o físico italiano Enrico Fermi certa vez perguntou durante um almoço com os colegas de trabalho: “Mas então, onde está todo mundo?” E assim nasceu o paradoxo de Fermi: se as condições para o surgimento da vida são tão corriqueiras, porque nenhum extraterrestre ainda veio nos visitar? Não existe uma resposta, é claro. Só não vale dar uma de ufólogo – e insistir que há um cadáver de alien na área 51.
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