O Sol está aumentando ou diminuindo de tamanho?
Aumentando. Mas é tão devagarinho que nem dá para perceber – a não ser que você acelere a fita 5 bilhões de anos para frente.
Hoje, nossa estrela cresce tão devagar que o fenômeno é imperceptível. O núcleo do Sol funde átomos de hidrogênio. Essa fusão libera energia para fora, e essa energia compensa a gravidade, que espreme a estrela para dentro. Conforme o Sol gasta combustível, a gravidade aos poucos ganha o cabo de guerra e o núcleo se contrai.
O núcleo contraído fica mais quente, e esse calor aquece as camadas externas da estrela, fazendo ela se expandir. Desde que nasceu, há 5 bilhões de anos, o Sol cresceu no máximo 20% de acordo com a Nasa. Até que é bastante, mas nem de longe o suficiente para ser algo perceptível no tempo de uma vida.
Daqui outros 5 bilhões de anos, a fusão vai parar de vez quando a quantidade de hidrogênio disponível cair abaixo de um certo patamar. Nesse momento, a gravidade se fará sentir com bem mais força no núcleo.
Com um aquecimento extremo, a “casca” da estrela crescerá bem mais rápido – engolindo Mercúrio e Vênus, e torrando a Terra. É um estágio conhecido como “gigante vermelha”. Não esteja aqui.
Pergunta de @estevaobayerl, via Instagram.