Os gregos antigos não tinham sobrenomes?
Aristóteles, Sócrates, Platão... Esses nem precisam de sobrenome. Mas como os gregos faziam para diferenciar pessoas com o mesmo nome?
Segundo a antroponímia (o estudo de nomes e sobrenomes) os gregos antigos costumavam ter um único nome, mas era comum que este fosse seguido por um ou dois termos que o diferenciassem de xarás, fosse por um contexto específico (tratar-se de um estrangeiro) ou para ajudar na identificação. Esses complementos podiam ser o nome do pai, do seu clã ou da sua região de origem.
Certamente havia muitos Tales na Grécia Antiga. Mas aquele que se tornaria o primeiro a questionar as afirmações mitológicas sobre a natureza passou para posteridade com um sobrenome. Era “de Mileto” – colônia grega na atual Turquia, onde ele nasceu.
O fato de Sócrates não ter um sobrenome conhecido é um caso de “monônimo”, palavra que abrange um conceito único e que, em se tratando de pessoas, dispensa outras apresentações. No caso dele, nem precisava, pois ele era famoso em Atenas. Seus homônimos é que teriam de dizer de onde vinham ou de quem eram filhos.
Pergunta de @solrac_hayd, via Instagram
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