Se você, sua mãe ou seu namorado têm um mamilo extra, saiba que 1 a cada 18 pessoas estão na mesma situação (outras fontes falam em uma estimativa ligeiramente mais otimista, de 1 em cada 8000). Isso é resultado de uma malformação durante o desenvolvimento do bebê. Há um gene que contém a receita para produzir uma proteína chamada NRG3. Essa proteína, por sua vez, é o sinal bioquímico para a produção de tecido mamário. Se a proteína for ativada no lugar errado, está feito. 

Em geral, eles aparecem em dois eixos desde as axilas até as coxas – ou seja, na linha em que mamíferos têm mamas, a exemplo de cadelas. Podem ser de vários tipos, desde os completos, com auréola e tecido glandular mamário, potenciais produtores de leite, até aqueles que parecem uma verruga. Não há comprovação científica de que estejam associados a doenças, e não precisam ser removidos, a não ser por questão estética. Só precisa tomar cuidado quem tiver câncer de mama, pois o tumor pode aparecer também nos mamilos extras.

Pergunta de Andressa Andrieli do Carmo, Maringá, PR

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