Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Esquenta Black Friday: Assine a partir de 7,99
Imagem Blog

Oráculo

Por aquele cara de Delfos Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Ser supremo detentor de toda a sabedoria. Envie sua pergunta pelo inbox do Instagram ou para o e-mail maria.costa@abril.com.br.

Quem determina quando a sigla LGBTQIA+ vai ganhar uma letra nova?

Veja uma breve história do movimento.

Por Bruno Carbinatto
Atualizado em 13 jul 2025, 18h41 - Publicado em 13 jul 2025, 18h00

Ninguém em específico: a sigla vai evoluindo de acordo com as pautas do movimento, seguindo principalmente as tendências da sociedade americana.

A história das siglas começa juntamente com o próprio movimento LGBT, no final da década de 1970 – pessoas de minorias sexuais já existiam antes disso, claro, mas foi nesta época que passaram a se organizar em coletivos sociais para reivindicar direitos e combater preconceitos. No Brasil, por exemplo, surgem os primeiros folhetins voltados para esta temática: o Lampião da Esquina, feito por e para pessoas homossexuais, e o Chanacomchana, um jornal (obviamente) lésbico.

No comecinho, o termo “gay” era usado para resumir todo o grupo. A primeira sigla a surgir por aqui foi simplesmente “GLS”: “gays”, “lésbicas” e “simpatizantes” – estes últimos sendo pessoas heterossexuais que apoiavam a causa. Essas três letrinhas persistiram até depois dos anos 2000, mas foram gradualmente substituídas pela “GLB” – aqui, saem de cena os simpatizantes e entram os bissexuais.

Mais tarde veio a clássica “LGBT”, adicionando as pautas das pessoas transexuais e travestis ao movimento e colocando o “L” na frente do “G” para maior visibilidade das lésbicas. Essa versão é provavelmente a mais usada no mundo.

Nos últimos anos, porém, novas identidades passaram a ser representadas também, especialmente nos EUA. Não há um consenso sobre quais entram ou não – isto varia bastante dependendo de lugar e de contexto, e círculos mais progressistas costumam adotar acrônimos maiores. 

Continua após a publicidade
Compartilhe essa matéria via:

Uma sigla recente e comum, por exemplo, é a LGBTQIAPN+: o Q é de “queer”, uma palavra em inglês que significa “bizarro” ou “esquisito” e que era inicialmente um xingamento contra minorias, mas que foi ressignificado como um termo cultural pela comunidade para descrever identidades que não se encaixam nos padrões; o I é de “intersexo”, antes chamados pelo termo inadequado “hermafroditas”; o A, de “assexuais”; o P de “panssexuais” e o N de “não-binários”. O “+”, por sua vez, é a parte pragmática: incluí todas as outras identidades minoritárias. Por isso, para fins de resumo, a sigla LGBT+ também pode ser utilizada.

Pergunta de @fernanda1sa, via Instagram

Continua após a publicidade
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

OFERTA CONTEÚDO LIBERADO

Digital Completo

Enquanto você lê isso, o mundo muda — e quem tem Superinteressante Digital sai na frente.
Tenha acesso imediato a ciência, tecnologia, comportamento e curiosidades que vão turbinar sua mente e te deixar sempre atualizado
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
ECONOMIZE ATÉ 63% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Superinteressante todo mês na sua casa, além de todos os benefícios do plano Digital Completo
De: R$ 26,90/mês
A partir de R$ 9,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.