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5 livros para você gostar mais do seu trabalho

Por Redação Super
Atualizado em 21 dez 2016, 10h12 - Publicado em 17 ago 2015, 18h47

Por Raquel Sodré

Mais uma segunda-feira, mais um dia em que você paquera as suas férias com todas as suas qualidades xavequeiras, mais um dia em que você pensa no quanto você está facinho para o próximo fim de semana. Mas calma! Seus dias de trabalho não precisam ser só dor e sofrimento. Aliás, alguns livros fazem sua labuta parecer menos árdua – seja por serem um choque de realidade, ou porque te fazem dar boas risadas sobre a sua própria lama corporativa. Então, cola na SUPERLISTA de hoje, porque vamos te dar algumas dicas de livros que vão te fazer sofrer menos com o seu trabalho (e ainda colocar a leitura em dia, que é sempre bom). Vem!

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O tédio mora nos detalhes… E em toda parte


5. “The Pale King” – David Foster Wallace

“The Pale King” é a última obra do autor David Foster Wallace, que se suicidou e deixou o livro incompleto. Ele foi lançado, no ponto em que o autor havia parado em 2011, e agora está sendo traduzido para o português pelo professor de linguística Caetano Galindo. O livro é uma história cujo ponto principal é o tédio. Em algumas partes, o autor parece querer que você esteja tão entediado que as palavras até ficam borradas. Ler sobre aquele grupo de pessoas que trabalha para o órgão responsável pelos impostos dos EUA nos anos 80 e levam vidas totalmente tediosas pode fazê-lo colocar em perspectiva o seu próprio trabalho (e ver que aquela reunião com os fornecedores nem é tão chata assim, afinal).

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Rir faz da vida (e do trabalho) um lugar melhor, não é mesmo?


4. “E nós chegamos ao fim” – Joshua Ferris

O livro foi a estreia de Joshua Ferris no mundo dos romances, mas já foi muito bem avaliado. Ele conta a história de uma agência de publicidade prestes a fechar as portas na década de 1990, depois do estouro da bolha nos EUA. Na história, Ferris conta as características, os anseios e os medos dos personagens, tudo com muito bom humor. Ver essas situações insuportáveis da vida corporativa de uma perspectiva externa pode te fazer conseguir rir delas e de si mesmo. E uma boa risada já tem grande potencial de tornar seu dia de trabalho melhor.

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Às vezes, o clima de suspense envolve a rotina profissional. Que coisa


3. “A Exceção” – Christian Jungersen

Se você tem um trabalho que considera chato, muitas vezes deve se pegar desejando um pouco mais de ação. Talvez essa sua visão mude depois de ler “A Exceção”. O livro trata da deterioração das relações entre quatro mulheres e o diretor da instituição em que trabalham, o Centro Dinamarquês de Informações sobre Genocídio. Os personagens se torturam mutuamente com intrigas, e a politicagem organizacional corre solta. No final da leitura, você estará pensando que um trabalho mais paradinho não é de todo mal.

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Os dias sem pausa para um cafezinho

2. “Na Pior em Paris e Londres” – George Orwell

“E ainda houve boatos de que eu tava na pior”, diria Luíza Marillac. Mas, no caso de “No Pior em Paris e em Londres”, o protagonista está mesmo na pior. Orwell conta sobre a vida de um rapaz que, uma vez decidido a se tornar escritor, resolve ter uma experiência de submeter-se à pobreza extrema para depois narrá-la. Em uma de suas ações, o jovem Eric trabalha como lavador de louças. E descreve a situação: “Acho que poderíamos começar dizendo que um ‘plongeur’ é um dos escravos do mundo moderno. Não que haja a necessidade de choramingar por ele, porque ele acaba se saindo melhor do que muitos outros trabalhadores manuais. Mesmo assim, ele não é mais livre do que se fosse vendido e comprado. Seu trabalho é servil e sem arte; seu pagamento é suficiente apenas para mantê-lo vivo; sua única folga é a demissão. A ele é negado o direito do casamento, ou, se se casar, sua esposa deve trabalhar também. Exceto por um golpe de pura sorte, ele não tem saída dessa vida, a não ser que vá preso. Neste momento, há homens com diplomas de graduação lavando louças em Paris por dez ou quinze horas por dia… Para resumir. Um plongeur é um escravo, e um escravo desperdiçado, fazendo um trabalho estúpido e enormemente desnecessário. Ele é mantido no trabalho, em última instância, por causa de um sentimento vago de que ele poderia ser perigoso se tivesse algum lazer”, escreve Orwell. Bem. Essa mesma descrição pode ser usada para vários outros trabalhos (e, se você está em algum deles, favor olhar os outros itens desta lista. Obrigada, de nada).

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Vale escutar as dicas de quem sabe do que fala…

1. “O Diabo Veste Prada” – Lauren Weisberger

A chance de você ter visto o filme é grande, então esta história pode não ser inédita. Mas este livro ainda é uma prova cabal de como o seu trabalho ainda é bem tolerável. Pelo menos, você não tem um chefe como Miranda Priestly, e isso já é meio caminho andado para odiar menos o seu trampo.

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