Cientistas inserem DNA de mamute em células de elefante
Por Fabio Marton – Bem vindos ao Parque dos Dinossauros. Aconteceu na vida real, mas parece coisa de Jurassic Park (que, aliás, devia se chamar Parque Cretáceo, nunca vamos perdoar). Cientistas da Universidade de Harvard conseguiram, com sucesso, inserir 14 genes de mamute em células de um elefante asiático moderno. As células se mostraram funcionais […]
Por Fabio Marton
– Bem vindos ao Parque dos Dinossauros.
Aconteceu na vida real, mas parece coisa de Jurassic Park (que, aliás, devia se chamar Parque Cretáceo, nunca vamos perdoar). Cientistas da Universidade de Harvard conseguiram, com sucesso, inserir 14 genes de mamute em células de um elefante asiático moderno. As células se mostraram funcionais – pela primeira vez em 4.500 anos, o DNA do mamute está novamente vivo, ainda que não num animal completo. Os genes foram escolhidos particularmente para aquilo que diferenciava um mamute de um elefante atual, como pelos e camada de gordura para isolar do frio.
Ainda é um longuíssimo caminho até podermos clonar um mamute. Exatamente como no filme, é difícil achar DNA intacto. Muitos cientistas, quem sabe depois de assistir Jurassic Park, defendem que é antiético e perigoso trazer um animal de volta à vida enquanto nem mesmo conseguimos evitar a extinção dos elefantes atuais. Mas George Church, que conduziu o experimento, acredita que seria positivo introduzir mamutes clonados na Sibéria.
-Eu preferia que fosse Bertioga.