
Mad Max: Estrada da Fúria é aquele tipo de filme que você resolve ver sem nenhuma expectativa e acaba se surpreendendo. O primeiro Mad Max foi lançado em 1979 com Mel Gibson no papel principal. Esse filme de 2015 é o quarto da franquia e traz Tom Hardy como Max.
O longa se passa num mundo caótico, com pouca água, onde a disputa pela gasolina e outros suprimentos leva todos à loucura. Após ser capturado pelo vilão Immortan Joe (Hugh Keays-Byrne), visto como um deus para todos os habitantes de Cidadela, Max se vê no meio de uma guerra mortal. Do outro lado está a Imperatriz Furiosa (Charlize Theron), engajada em uma tentativa de salvar um grupo de garotas. Também tentando fugir, Max aceita ajudar Furiosa em sua luta contra Joe e se vê dividido mais uma vez entre seguir sozinho seu caminho ou ficar com o novo grupo.
Gerando muita polêmica, Mad Max foi considerado, por parte do público, um filme feminista, o que aumentou sua visibilidade no cinema, fazendo com que sua bilheteria aumentasse até quase alcançar o sucesso de vendas de Vingadores: A Era de Ultron.
A fotografia do filme é simplesmente incrível, alternando entre a cor laranja nas cenas diurnas com o azul das cenas noturnas. Além disso, muitas cenas foram filmadas em velocidade aumentada. Por isso, a palavra “loucura” faz muito sentido nesse filme, já que, em várias partes, tudo acontece muito rápido e de uma forma até meio surtada. Tudo se passa no deserto, então o calor e as alucinações explicam por que todo mundo acaba ficando louco.
O roteiro deixa um pouco a desejar. Poderia ter sido mais elaborado tanto na trama principal quanto na história particular de cada personagem. No final, chega a ser meio repetitivo e cansativo, mas isso não tira a beleza do filme.
Quem curte filmes de ação, corrida ou caos, vai simplesmente amar Mad Max: Estrada da Fúria. Além dos incríveis efeitos especiais, vale a pena ver pelas críticas feitas à religião e à loucura.