O Hipnotista (Ed. Intrínseca, 480 págs., R$39,90) é o primeiro livro de uma série que já tem seis volumes, estrelada pelo detetive Joona Linna (no Brasil, também já foi lançado O Pesadelo). O autor, Lars Kepler, é um pseudônimo para o casal sueco Alexander e Alexandra Ahndoril, que aposta alto no suspense, seguindo os passos do conterrâneo Stieg Larsson.
Nos arredores de Estocolmo, o massacre de uma família choca a polícia sueca e deixa apenas um sobrevivente: o filho de 15 anos, que está em estado de choque. O detetive Joona Linna exige fazer a investigação e, desesperado por identificar pistas do assassino antes que aconteçam outros crimes, recorre ao psiquiatra e ex-hipnotista Erik Maria Bark, que jurou nunca mais recorrer à hipnose. Linna convence Bark a hipnotizar o garoto, na expectativa de descobrir o assassino.
Além de narrar essa trama, o livro também conta simultaneamente o passado de Bark, sua trajetória como hipnotista e os eventos que o levaram a abandonar essa arte.
O livro tem vários elementos que funcionam perfeitamente em uma trama de suspense: momentos de tensão psicológica, cenas violentas e fortes e o raciocínio de uma mente doente e criminosa. Em certos momentos, você sente na pele a agonia e o medo na procura do assassino.
Porém, há alguns desníveis. Em certos momentos, a leitura fica um pouco maçante. Mas, no geral, é uma leitura que vale a pena para quem gosta de suspense com toques de thriller psicológico. E fique ligado: a obra virou filme na Suécia em 2012.
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