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Resenha: Rua Cloverfield, 10

Por turma-do-fundao
Atualizado em 4 jul 2018, 20h34 - Publicado em 25 abr 2016, 18h15

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Rua Cloverfield, 10 não tinha esse nome até três meses antes da estreia, sendo antes chamado de The Cellar e Valencia. Inclusive os próprios atores não sabiam nem que estavam protagonizando um filme relacionado a Cloverfield – Monstro. Mesmo assim, o título que estreou dia 7 de abril não é uma continuação, e sim um filme presente no mesmo universo da primeira película.

Após um acidente de carro, Michelle (Mary Elizabeth Winstead) acorda presa em uma barra de metal na parede em um quarto trancado. Ao acordar e tentar pegar seu celular para ligar para alguém, ela é flagrada por Howard (John Goodman), um senhor pouco simpático que diz que o mundo que ela sempre conheceu não existe mais devido a bombas nucleares.

Howard diz que eles ficarão seguros dentro de seu bunker. Ele a resgatou após o acidente na rodovia e a trouxe para seu porão para protegê-la. Após uma tentativa de fuga, ela conhece Emmett, outra pessoa resgatada por Howard. Michelle, apesar de desconfortável, aceita a ideia após presenciar algumas cenas assustadoras, que indicam que Howard não está louco, e para de tentar fugir, pelo menos por um tempo.

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10 CLOVERFIELD LANE
“Tô dizendo, cara, tinha um negócio ótimo chamado Carreta Furacão antes desse apocalipse”

Howard é assustador e imprevisível, o que faz Michelle tentar enganá-lo para saber até que ponto ele chega. Emmett fica no meio dos dois, às vezes confuso e, em outras, só fingindo não entender as situações. Misturando cenas de tensão e suspense, Rua Cloverfield, 10 é um filme de terror psicológico que faz você duvidar da verdade o tempo todo e não acreditar quando a mesma é exposta de forma clara.

É uma narrativa que envolve, pois a filmagem foca muito em Michelle, enquanto deixa os outros personagens mais de lado. A cena simples do trailer, que apresenta o trio brincando com jogos de tabuleiro, demonstra exatamente o oposto do que se deve esperar de Rua Cloverfield, 10.

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Acompanhando Michelle e seu desejo intenso de escapar do bunker a qualquer custo, o espectador encontra-se angustiado no decorrer da narrativa. O final pede por uma continuação, seja ela direta do filme ou seja ela Cloverfield – Monstro 2. Só resta aguardar.

nota2.5

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