Desde os primórdios do cinema, uma variedade gigantesca de filmes de terror foi produzida. No entanto, apenas uma pequena quantidade deles se tornou o que conhecemos hoje como “clássicos”: filmes que são lembrados por muito tempo depois de seu lançamento e que se tornam ícones para os fãs do gênero.
Por suas características inovadoras para a época, efeitos especiais surpreendentes, enredos impecáveis ou simplesmente pelas cenas aterrorizantes demais para serem esquecidas, os clássicos do terror do cinema são uma ótima escolha para o Halloween.
As primeiras décadas da sétima arte tiveram clássicos como Nosferatu (1922) e Drácula (1931). Depois de Psicose (1960) e das facadas no banheiro que protagonizaram uma das cenas mais famosas da história do cinema, os anos seguintes tiveram uma grande expansão do gênero. Surgiram sucessos como O Exorcista (1973), Tubarão (1975), dirigido por Steven Spielberg, Halloween (1978), que inaugurou o gênero “slasher” com o assassino Michael Myers, e Alien (1979), no qual os tripulantes de uma nave vão para outro planeta responder ao que pensam ser um pedido de ajuda e acabam em uma luta por suas vidas.
Michael Myers: “Boa noite, senhora. Você teria um minuto para Jesus Cristo?”
Um mês com sexta-feira 13 jamais foi como antes depois da década de 80, quando Jason e sua inconfundível máscara de hóquei surgiram aterrorizando um acampamento de férias – o primeiro Sexta-Feira 13 saiu em 1980. Outro filme que marcou esse período teve um foco maior em terror psicológico e carregou um número bem menor de mortes: O Iluminado (1980), sobre um escritor que é contratado para cuidar de um hotel completamente isolado com sua família durante um inverno rigoroso.
Ainda nos anos 80, A Hora do Pesadelo (1984) faria muita gente perder o sono ao revelar os métodos de Freddy Krueger, considerado o senhor dos pesadelos por controlar os sonhos de suas vítimas e matá-las dentro deles.
Freddy Krueger se revolta: “vocês sabem como é difícil jogar WoW com essas garras?”
Anos mais tarde, chegariam aos cinemas O Silêncio dos Inocentes (1991), O Sexto Sentido (1999) e O Chamado (2002), todos inovadores para o gênero. Já A Bruxa de Blair (1999) inauguraria um formato um pouco mais incomum, o fakementary, em que o filme simula um documentário genuíno, com cenas “reais”. Anos depois, filmes como Atividade Paranormal (2007) e Grave Encounters (2011) seguiriam a mesma linha.
Tendo foco, enredo e formato variados, esses e outros clássicos construíram uma coleção aterrorizante de títulos com o passar do tempo, e tornaram-se sinônimos de noites mal dormidas. Que venha o Dia das Bruxas, mas que a Samara fique só dentro da televisão!
Samara aparece para dar um oi: “antes eu do que horário político”