Por: Felipe Sali
Você conhece o George R. R. Martin, autor da série de livros que originou Game of Thrones. O que, talvez, você não saiba é que o nosso querido é o maior fã da Casa das Ideias. Colecionador de quadrinhos, ele nunca escondeu os seus sentimentos pela Marvel, com a qual vive uma história de amor antiga.
Durante a adolescência, George escreveu diversas cartas para a Marvel. Duas delas foram publicadas. Em uma das cartas, ele diz claramente que o Quarteto Fantástico é a melhor publicação do mundo.
Ele também escreveu para a DC, mas eles nunca publicaram nada (ou responderam).
Em 1971, fez uma entrevista de emprego na Marvel, mas não foi contratado.
Em 1985, quando já era um roteirista com certo prestígio, foi chamado para colaborar em uma edição especial dos X-Men, com todos os lucros revertidos para a África.
A história foi escrita com diversos outros roteiristas e mostrava os mutantes lutando contra um monstro que seria a materialização da fome. Uma metáfora meio desastrada.
Apesar de outros nomes incríveis participarem do projeto, como Allan Moore e Stephen King, a história foi uma bomba. George não fala muito sobre ela.
Ele já disse que, se precisasse escolher um herói da Marvel para escrever, seria o Doutor Estranho. E até apresentou ideias bem bacanas para o herói.
E como se tudo isso não bastasse, George declarou que o criador do universo Marvel é foi mais importante para o seu trabalho do que Tolkien: “Talvez Stan Lee seja minha maior influência literária, mais até do que Tolkien ou Shakespeare ou Sir Walter Scott ou qualquer um deles”.