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5 dicas da ciência para arrasar nas compras natalinas

Selecionamos algumas dicas científicas para você não sacrificar o seu bolso e ainda fazer a pessoa presenteada feliz

Por Pâmela Carbonari Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 16 dez 2022, 16h47 - Publicado em 8 dez 2016, 19h19

Então é Natal, e o que você fez?

Está mais do que na hora de começar a pensar em como presentear seus amigos e familiares. E escolher um presente certeiro não é tarefa fácil.  Sabendo dessa dificuldade, selecionamos algumas dicas científicas para você não sacrificar o seu bolso e ainda fazer a pessoa presenteada feliz

1- Nem sempre criatividade é tudo

Se, no amigo secreto do trabalho, você tirou aquela pessoa com quem nunca trocou mais que duas palavras, não se desespere. Veja o que ela escolheu na lista de presentes. Parece uma solução bastante preguiçosa, é verdade, mas cientificamente é uma estratégia válida. Isso porque cientistas da Universidade de Chicago descobriram que, quando as pessoas gostam dos presentes que recebem, elas não se importam tanto com a falta de esforço empregado para escolhê-lo.

Os pesquisadores chegaram a essa conclusão após um estudo no Museu de Ciência, em Chicago, em que as pessoas foram convidadas a escolherem, ao léu ou com bastante cuidado e atenção, presentes classificados em uma escala crescente de desejos. Ao notar a reação de quem foi presenteado, os cientistas perceberam que aqueles que ganharam presentes bem cotados não deram muita bola para a forma de escolha desses itens. Moral da história: quem recebe um presente só questiona o que o outro pensou ao comprar se o agrado for ruim. Se o agrado for bom, pouco importa se não faltou criatividade no momento da escolha.

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2- Pense em um presenteado de cada vez

Final de ano é época de agenda cheia, correria, de resolver todas as pendências o mais rápido possível para poder curtir as festas com a família. Por isso, a melhor coisa é comprar todas as lembranças de uma vez só e já resolver o problema, certo?

Errado. Ir a uma loja de departamentos atrás de regalos para a família inteira ativa um mecanismo megalomaníaco que nem sempre é verdadeiro. Às vezes, sua “família inteira” são apenas quatro pessoas. Outro aspecto negativo de sair em uma missão natalina coletiva é não se concentrar no que cada pessoa realmente gostaria de ganhar.

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Um estudo publicado pela Universidade de Cincinnati e pela Universidade da Flórida na Revista de Pesquisa ao Consumidor mostrou que ter vários presenteados em mente no momento da compra nos tira do foco em achar algo legal e nos faz pensar apenas em cumprir essa missão “compra de presentes”.

3- Fuja do presente-chorinho

Imagine que você comprou um vestido para dar de presente para sua mãe, mas acha que um vestido é muito pouco, por isso colocou um creme de mãos no pacote para dar uma incrementada no agrado. O creme é um chorinho de presente e ele não valoriza o vestido, pelo contrário.

Cientistas da Universidade de Michigan fizeram um experimento para testar o efeito desse adendo de presente e perceberam que as pessoas tendem a perceber um objeto caro como mais valioso quando ele está sozinho do que quando ele está combinado a um objeto de menor valor. Logo, misturar um elemento caro com um barato dá a impressão de que o objeto mais caro não é tão digno assim para ser dado sozinho.

Então, anote aí: algo bom basta por si só. Dispense o creminho, sua mãe vai te achar mais generoso se você der apenas o vestido.

4- Repasse presentes que você não gostou

Todos os anos dia 25 de dezembro é Natal, todos os anos as pessoas trocam presentes, todos os anos você ganha alguma coisa que não vai precisar para sempre. Por que não passar adiante aquele presente que você não gostou tanto assim? Desde que não seja uma roupa puída ou um objeto usado, não é tão rude assim – palavra de especialista.

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Pesquisadores da Universidade de Stanford analisaram o costume e chegaram à conclusão que passar coisas usadas adiante é aceitável, sim. Na pesquisa, as pessoas se mostraram mais inclinadas a gostarem de presentes concretos e neutros como DVDs que de objetos simbólicos e sentimentais como presentes artesanais, por exemplo.

Paul Holden, professor na Universidade Stanford e co-autor do estudo, dá outra dica importante: para aumentar a receptividade ao objeto repassado, seja sincero. Conte sobre a procedência do presente, fale por que você pensou na pessoa que você está dando e deixe a pessoa livre para fazer o que quiser com o presente – mesmo que isso signifique repassar mais uma vez. Além de economizar e possivelmente se livrar de uma coisa que alguém vai aproveitar mais, você ainda dá uma fugida da lógica natalino-consumista.

5- Não dê presentes

As relações interpessoais dependem de retroalimentação, todas as pessoas envolvidas têm que colocar algum esforço para que ela exista e persista. E é claro que presentear é uma boa maneira de demonstrar que você se importa com a pessoa, mas não é a única. Quando falamos em presente, a primeira imagem que vem à mente é uma caixa com um laço de fita, mas um presente não precisa ser um objeto, nem algo monetizável. Que tal marcar um passeio, um café ou uma ida ao cinema com a pessoa que você quer mostrar que quer bem?

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