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Colaboração extrema

Programadores não estão mais sozinhos no GitHub. A rede social está sendo usada por noivas, governos e até para paquerar

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h53 - Publicado em 7 Maio 2014, 22h00

Melissa Schröder

No dia 7 de julho de 2013, os usuários da rede social GitHub foram surpreendidos por uma postagem. A Secretaria Nacional de Articulação Social compartilhou um arquivo em seu perfil com propostas para a Política Nacional de Participação Social e incentivou as pessoas a melhorá-lo. Seria apenas curioso usar um site popular entre hackers e programadores para aprimorar um texto jurídico, mas casos parecidos estão ficando comuns no GitHub. Projetos de lei já são escritos, revisados e melhorados pelos usuários da rede, que estão levando o espírito da colaboração a patamares nunca antes desbravados.

Criado por Tom Preston-Werner em 2008, nos Estados Unidos, o GitHub é uma espécie de Facebook para nerds. O usuário posta o projeto, e os outros comentam, corrigem e modificam o arquivo. A grande vantagem é a possibilidade de acesso a todas as versões. Se o projeto não foi pelo caminho que os autores imaginavam, por exemplo, é possível voltar ao ponto que desejarem. Faz pouco tempo, a rede era usada apenas para aprimorar softwares e códigos -, basicamente só se encontrava linguagem de programação por lá. Até que alguns usuários deram uma nova utilidade ao GitHub. Aproveitaram a ferramenta para resolver problemas de todos os tipos coletivamente. No início do ano, o engenheiro de sistemas Bubby Rayber convidou amigos e familiares para o casamento através do GitHub. Depois da postagem, um amigo corrigiu um erro de digitação no convite e outro adicionou uma nota para quem quisesse desejar felicidades ao casal.
O número de colaborações impressiona. Há cerca de dois anos, um artigo publicado no GitHub pela equipe da revista Wired ganhou 12 versões novas menos de seis horas após as postagem. As alterações incluíam correções de erros de digitação e gramática e uma tradução para o espanhol. Teve até quem tentou encontrar a metade da laranja por lá. Moradora de Tóquio, Noriko Hagashi postou seus interesses e objetivos na esperança de que o príncipe encantado aparecesse pela rede social. A realidade, porém, foi dura. A moça acabou recebendo algumas críticas e um usuário chegou a revelar inconsistências em seus critérios.

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