Como ser mais eficiente no trabalho
Quer virar o funcionário do mês na firma? Equilibre disciplina, concentração e um tantinho de lazer
Um problema por vez
Pular de uma tarefa para outra a toda hora compromete a produtividade, porque as interrupções fazem você perder, em média, 25 minutos até se concentrar novamente. O dado é de uma pesquisa feita pela Universidade da Califórnia, nos EUA. Resolva um problema antes de passar a outro.
90 minutos
O nível de atenção de uma pessoa dura cerca de 90 minutos. Nem adianta tentar se concentrar em algo por mais que isso. O cérebro precisa de uma pausa – 10 minutos são suficientes. Tome um cafezinho, veja um vídeo no YouTube, bata um papo com os colegas. Aí, sim, volte ao trabalho.
Organize-se
A bagunça que você deixa no escritório custa caro – até 45 minutos do seu dia. É o tempo que chegamos a gastar à procura de papéis, e-mails, dados que não lembramos onde estão, de acordo com pesquisa da consultoria FranklinCovey Brasil. Organização e faxina na mesa resolvem o problema.
Agilize o lazer
Você vive nas redes sociais? Use programas como HootSuite e Yoono, que juntam várias em uma só tela. Isso dispensa o abre e fecha de janelas. Checar toda hora o e-mail pessoal também atrapalha. O site AwayFind faz isso por você: avisa por Twitter ou SMS se chegar uma mensagem urgente.
Trabalhe de casa
Trocar o escritório pelo lar pode aumentar a produtividade em até 30%, segundo a Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades. Nessa conta entram o tempo que se ganha deixando de ir ao escritório, o trabalho em horários mais flexíveis e a redução do estresse.
Não dispense o cafezinho
Café melhora a memória, potencializa a concentração e reduz o número de erros cometidos. É a conclusão de uma pesquisa feita pela London School of Hygiene and Tropical Medicine. Só não abuse – consumo de café em excesso pode gerar problemas como dor de cabeça e insônia.
FONTES Christian Barbosa, presidente da Triad Consulting, consultoria de gestão de tempo; Elaine Saad, gerente-geral da consultoria Right Management do Brasil; Fernando Louzada, fisiologista da UFPR; John Fontenele Araújo, professor de fisiologia da UFRN; Ken Zeigler, consultor especialista em gerenciamento de tempo, organização e produtividade pela Universidade de Minnesota (EUA); Michael D. Maginn, presidente da consultoria Singularity Group; e Paulo Kretly, presidente da consultoria FranklinCovey Brasil.