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Comprar uma arma nos EUA é mais fácil do que um café

Massacres a tiro como o ocorrido em Las Vegas reacendem uma discussão recorrente e antiga nos EUA: a facilidade com que civis compram armas de fogo

Por Clara Cerioni, de Exame.com
Atualizado em 11 mar 2024, 10h54 - Publicado em 13 jun 2016, 15h45
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  • Os Estados Unidos estão acostumados há muito tempo a testemunhar tiroteios com dezenas de vítimas. São inúmeros casos – alguns deles na lembrança há quase duas décadas –: do massacre em Columbine, em 1999, ao ataque com armas de fogo à boate Pulse de Orlando, em 2016, para citar apenas dois.

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    O tiroteio mais recente – o maior da história moderna dos EUA – ocorreu este domingo (1º de Outubro) em Las Vegas. Um atirador, do 32º andar de um hotel, atirou contra a plateia de um show de música country e matou 50 pessoas, deixando mais de 400 feridas.

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    Quando essas tragédias acontecem, uma discussão recorrente e antiga reacende nos EUA: a facilidade com que civis compram armas de fogo.

    No começo de 2016, a companhia Data Viz, por meio de um mapeamento, comparou o número de Licenças Federais de Armas com algo que todo americano sabe que existe em abundância no país: a rede de cafés Starbucks.

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    O objetivo era quantificar e dar dimensão às mais de 67 mil licenças para vender armas nos Estados Unidos.

    A conclusão a que o estudo chegou é que há 6 vendedores de armas de fogo para cada Starbucks no país. Isso significa que é seis vezes mais fácil comprar uma arma do que um café por lá.

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    Se colecionadores, importadores e fabricantes forem contados como vendedores, o total de licenças (138.659) fica superior ao número de escolas públicas do país (98.328).

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    Em uma reportagem publicada pelo blog CITYLAB, da revista The Atlantic, Brian Beltz, um dos pesquisadores, fez algumas ressalvas sobre a análise. “Estamos comparando uma marca específica de cafés nos EUA. Talvez se usássemos todas as marcas, a comparação seria melhor. Com o Starbucks conseguimos, pelo menos, dar um senso de escala e traçar nos mapas”.

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    Conteúdo publicado originalmente em Exame.com

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