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O formato do seu cérebro define sua personalidade

Ninguém precisa ler sua mão para saber como você é - basta uma ressonância magnética

Por Felipe Germano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 26 jan 2017, 20h38 - Publicado em 26 jan 2017, 20h17

Um grupo de cientistas vindos da Inglaterra, Estados Unidos e Itália, descobriram que seu cérebro é mais parecido com os Sete anões do que você imagina: apesar deles serem, em geral, muito semelhantes, as pequenas diferenças entre um e outro podem te fazer mais mente aberta (como o Dengoso), generoso (como Dunga), conservador (como Zangado), comedido (como o Mestre), ou empolgado (como Feliz).

A causa de tudo isso não é nem seu cérebro todo, mas uma parte da área externa dele, o córtex. Os pesquisadores repararam que dependendo do enrugamento e da grossura da região, a personalidade das pessoas varia. E que tudo isso seria ditado pelo seu DNA. Quem tem um córtex mais fino e enrugado na parte frontal, tende a ser mais liberal, por exemplo.”Claro que somos continuamente moldados por nossas experiências e ambiente, mas o fato de vermos claras diferenças entre estruturas cerebrais ligadas a traços de personalidade, sugerem que muito provavelmente há genética envolvida nisso”, afirma Nicola Toschi, biomédico da italiana Universidade de Roma Tor Vergata, um dos autores da pesquisa.

Os pesquisadores acreditam que tudo isso está ligado à evolução. Conforme envelhecemos, nosso cérebro cresce, muda e se adapta para ocupar menos espaço – já que o crânio se expande em menor velocidade. Nosso córtex frontal vai ficando mais liso, porém mais enrugado. Ao mesmo tempo, ficamos menos incisivos, aceitamos melhor a opinião dos outros e, bom, sobrevivemos.

A pesquisa pode ajudar não só a entender melhor sobre as personalidades, mas a prevenir doenças relacionadas com o comportamento e, consequentemente, com o cérebro. Descobriu-se, por exemplo, que pessoas com o córtex frontal mais liso (e consequentemente mais empolgadas) tendem a desenvolver transtornos mentais.  “Fazer conexões sobre como a estrutura cerebral se relaciona à traços básicos de personalidade é um passo crucial para melhorarmos as ligações entre a morfologia cerebral e um humor particular, cognição ou transtornos comportamentais”, afirma, o também autor da tese, Luca Passamonti, neurocientista da Universidade de Cambridge.

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