Assine SUPER por R$2,00/semana
Continua após publicidade

O que acontece com os produtos apreendidos pela polícia?

Anna Virginia Balloussier Depende, porque estamos falando de um grupo eclético. Entram nesse bolo drogas, armas de fogo, animais silvestres, alimentos que apresentem irregularidades, cigarros e remédios falsificados, grana de origem suspeita, madeira extraída ilegalmente e, claro, quase tudo que está à venda na banquinha do camelô. A maior parte dessas batatas quentes vai parar […]

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h51 - Publicado em 22 jan 2011, 22h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Anna Virginia Balloussier

    Publicidade

    Depende, porque estamos falando de um grupo eclético. Entram nesse bolo drogas, armas de fogo, animais silvestres, alimentos que apresentem irregularidades, cigarros e remédios falsificados, grana de origem suspeita, madeira extraída ilegalmente e, claro, quase tudo que está à venda na banquinha do camelô.

    Publicidade

    A maior parte dessas batatas quentes vai parar nas mãos da Receita Federal, que mantém cerca de 150 depósitos espalhados pelo Brasil. Elas podem ser leiloadas, destruídas, doadas a entidades sem fins lucrativos ou incorporadas a órgãos da União – nesse caso, os mais beneficiados costumam ser as Polícias Rodoviária e Federal.

    Até outubro do ano passado, a Receita já tinha embargado quase R$ 1 bilhão em produtos, um número 22% maior que o de 2006, por exemplo. Os campeões foram eletroeletrônicos (R$ 79 milhões), cigarros (R$ 77 milhões), óculos (R$ 73 milhões), calçados (R$ 65 milhões) e artigos de informática (R$ 58 milhões). Disso tudo, 6,5% voltam para os antigos donos.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Se ninguém der as caras para reclamar a apreensão ou a decisão final for contrária ao acusado, a mercadoria tem seu destino determinado, na maioria dos casos, pela Justiça Federal.

    Em 2008, por exemplo, os valores foram estes: R$ 66,4 milhões para leilões, R$ 179 milhões incorporados a órgãos públicos e R$ 74,4 milhões doados a entidades beneficentes. Para esse grupo de beneficiados, o crime compensa.

    Publicidade


    O que vai vem, o que vem vai
    Saiba onde vão parar os produtos irregulares. Às vezes, o sistema literalmente bota pra quebrar

    Rasgando dinheiro
    Grana falsa – só em 2008 foram apreendidas 325 mil cédulas – é levada direto para o triturador. Já a de verdade fica depositada no banco até que se decida a quem ela pertence.

    Publicidade

    Contrabando
    Produtos piratas ou simplesmente ilegais são destruídos, muitas vezes em grandes ações públicas. “É para dar o exemplo”, diz Eliana Polo, superintendente da Receita Federal.

    Mercadoria legal
    Produtos apreendidos sem restrição de circulação podem ser leiloados, incorporados a órgãos públicos ou doados pra caridade.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Fogo na bomba
    Com drogas, não tem conversa: tudo que é apreendido é incinerado – ou pelo menos deveria.

    Feras feridas

    Os animais apreendidos pela polícia nem sempre são devolvidos à natureza. Às vezes faltam recursos para a readaptação, e o jeito é deixar com os antigos donos mesmo.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 12,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.