Sim, ainda existe trabalho escravo - e não é pouco
Por Felipe Germano
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Atualizado em 12 jul 2017, 12h52 - Publicado em 2 jun 2016, 22h42
REUTERS | Kim Kyung-Hoon (/)
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Um estudo produzido pela Fundação Walk Free constatou: em 2016, cerca de 45,8 milhões de pessoas estão sendo submetidas a alguma forma de trabalho escravo. Mais assustador ainda é que 58% desse número se concentra em apenas cinco países. Na galeria acima você vê quais são eles, como é situação do Brasil, e confere um país que pode servir como exemplo para o mundo todo.
1/8 A Índia é o país que acumula o maior número de escravos no planeta. Estima-se que são mais de 18 milhões de pessoas sendo forçadas a trabalhar em funções como trabalho doméstico, setor de construção, trabalhos em fazendas, centros de pesca, trabalho manual e prostituição. ()
2/8 A proporção de trabalho escravo chinês frente à população total é de 0.24% - número que nem é tão alto quando se coloca em comparação outros países do ranking (como a própria Índia que tem 1,4%. Acontece que como a população local é gigantesca, isso significa que mais de 3 milhões de pessoas são escravizadas no país. A maioria das vítimas é mulher, muitas vezes estrangeiras, que são obrigadas a executar tarefas domésticas, rurais e constantemente sofrem abusos sexuais ()
3/8 Mais de duas milhões de pessoas são escravizadas no Paquistão, a grande maioria delas são mulheres obrigadas a se casarem. ()
4/8 Bangladesh tem um grande problema com trabalho escravo infantil. O governo local até tentou criar algumas leis na tentativa de diminuir esse fluxo, mas ainda existem mais de 1,5 milhão de pessoas trabalhando em condições de escravidão. As crianças são comumente colocadas para exercer funções em minas e fábricas, além de muitas meninas serem forçadas a se casar. ()
5/8 O Uzbequistão tem 1,2 milhão de pessoas trabalhando como escravas – grande parte delas atuando na colheita de algodão. Como a população local é pequena, o número significa que 3,9% da população é obrigada a trabalhar sem benefícios. ()
6/8 Quando se proporções, a Coréia do Norte tem resultados assustadores: 4,3% da população é escravizada - é o maior número relativo do planeta. Em termos absolutos, o dado significa que 1,1 milhão de pessoas trabalham em condição de escravidão no país, sendo forçadas a agir em minas, madeireiras, construções e produção têxtil. ()
7/8 O Brasil é um dos países mais elogiados pelo relatório. De acordo com o levantamento, a nação tem 0,07% da população sendo escravizada - são 161 mil pessoas. O país fica em 52º lugar no ranking (a segunda melhor posição posível). O que o estudo ressalta é que a legislação brasileira é rigorosa contra esse tipo de ação, o que deve fazer com que os números sejam cada vez melhores. (filipefrazao/iStock)
8/8 Luxemburgo é o lugar com menos escravos no mundo: estima-se que esse número não passe de 100 - ou seja, 0,01% da população. Em termos proporcionais, o país empata com Espanha, Canadá, Australia, Bélgica, Suécia, Suíça, Aústria, Dinamarca, Noruega, Irlanda e Nova Zelândia. ()
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