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A melhor teoria do mundo sobre Star Wars veio da Mooca

Uma família brasileira está ganhando fama mundial por ter bolado a teoria perfeita sobre os próximos filmes da saga. Saiba quem são eles e conheça a ideia. Só peloamor: some daqui se você não é um dos 2 milhões de brasileiros que já assistiu.

Por Alexandre Versignassi
Atualizado em 8 mar 2024, 15h27 - Publicado em 23 dez 2015, 13h45

Já é um consenso global: essa é a melhor teoria sobre o que vai acontecer em Star Wars daqui para a frente. E ela surgiu no Brasil. 

O bafafá começou quando Letícia Piroutek, uma paulistana da Mooca formada em Rádio e TV, de 23 anos, postou a tal teoria em seu Tumblr, nesta semana. Ela publicou em inglês, já que tem muitos amigos gringos. Não demorou e o Buzzfeed americano deu o texto (além de traduzir para o português). E de ontem para hoje, a teoria sobre o futuro de Star Wars publicada ali ganhou o mundo, reconhecida como a mais brilhante até agora – no que a SUPER concorda.

É claro, lógico, óbvio que você não pode ler esse texto sem ter visto o filme. Mas agora que o lançamento já está fazendo uma semana, esperamos que você seja um dos mais de 2 milhões de brasileiros que já assistiram. Se não for, pare de ler este texto já. Pronto. Esse é o último aviso de spoiler. Let’s move on.

A teoria saiu da cabeça do pai de Letícia, Jimmy Piroutek, um engenheiro de software de 53 anos que, além de diretor de uma multinacional de tecnologia, é nerd roxo: assiste Star Wars “uma vez a cada dois, três meses”, como disse à SUPER. “Jimmy”, diga-se, não é apelido, trata-se do nome dele mesmo, tal como consta no RG desse paulistano de ascendência tcheca. Ele estava voltando de sua segunda sessão de O Despertar da Força com as duas filhas, Letícia e Melissa. A conversa sobre o filme estava animada no carro, quando ele soltou, do nada: “Ai meu deus. E se o Kylo Ren tiver ido pro Lado Negro para ajudar a Resistência? E se ele tiver feito isso para matar o Snoke??”. O trio, então, foi discutindo como essa ideia amarraria as pontas que o roteiro de O Despertar da Força deixou soltas, e de que forma isso se encaixaria à mitologia da saga como um todo. O resultado é instigante.

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Se Kylo Ren não for um mero vilão, mas uma espécie de agente Jedi infiltrado na Primeira Ordem, a morte de Han Solo ganha uma nova dimensão. Kylo teria matado o pai para deixar clara sua fidelidade ao Lado Negro. O próprio decorrer da cena dá a entender isso. Kylo pede ajuda a Solo, com lágrimas escorrendo. Han diz que fará “tudo o que o filho precisar”. E recebe o golpe mortal. Seria o Jedi sacrificando o pai em nome de algo maior: salvar a galáxia.

Isso também ajuda a explicar algo que parece mal ajambrado no roteiro: a idolatria de Kylo por Darth Vader. Kylo surge falando para a máscara do avô que “cumpriria a missão que ele começou”. Oras, a “missão que Darth Vader começou” foi justamente destruir o Lado Negro. Vader matou o Imperador em O Retorno de Jedi. E morreu completamente redimido com Luke Skywalker.

Nas últimas cenas do filme de 1983, Darth Vader nem é mais Darth Vader. Ele é Anakin Skywalker, está de volta ao Light Side da Força. Faz sentido Kylo idolatrar o avô que traiu o Lado Negro? Se Kylo for um membro da Resistência, faz. Faz todo o sentdo.

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“Estamos falando de Star Wars. Uma virada de enredo é obrigatória”, comentou Letícia, que é aspirante a cieneasta – vai fazer seu primeiro curta em 2016, com a irmã Melissa, formada em Cinema. A moça tem razão: uma eventual revelação de que Kylo é um agente infiltrado concederia ao segundo filme da nova trilogia um plot twist tão marcante quanto o “Luke, I am your father”, de O Império Contra-Ataca.

Falando em Luke, qual seria a participação dele nessa história? Bom, o roteiro com o Luke desaparecido, segundo os produtores, foi uma contingência de última hora. Eles concluíram que colocar Mark Hamill atuando o tempo todo com Daisy Ridley, a Rey, ofuscaria a verdadeira protagonista dessa nova fase. Então decidiram eliminar Hamill do filme, fazendo com que a busca por um Luke exilado se tornasse o moto condutor da trama, e que sua primeira aparição fosse o cliff hanger para o Episódio 8 (cliff hanger literal, já que a cena acontece na beira de um abismo, hehe).

Dito isso, fica claro que o exílio de Luke não é um elemento central no enredo, então ninguém deve esquentar a cabeça bolando teorias sobre o sumiço. A grande hipótese, no fim das contas, é a de que Skywalker, com ou sem exílio, foi o mentor do plano de Kylo. A infiltração do sobrinho no coração da Primeira Ordem seria o novo ataque de Luke ao Lado Negro. Um ataque tão preciso quanto o tiro que ele deu no coração da Estrela da Morte no filme de 1977, mas desta vez cheio de consequências que saem do controle, e que movimentam toda a nova trilogia – caso da própria morte de Solo.

Mas aí já é só uma opinião mesmo. O próprio Jimmy Piroutek não concorda com a tese de que Luke estaria por trás de tudo: “Acho que ele não sabe dos [supostos] planos do Kylo. Mas não dá para imaginar muita coisa, já que ele só aparece na tela por um segundo”.

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Seja como for, a coluna vertebral da teoria desse senhor da Mooca é mais do que uma opinião solta. Trata-se de uma conclusão com base em raciocínio lógico, levando em conta quase todos os elementos que JJ Abrams já soltou nesse Star Wars. A tese pode estar errada? Claro que pode. Mas aí azar de JJ Abrams, e dos espectadores: porque se o caminho for outro, talvez o enredo não fique tão redondo quanto o da teoria que surgiu nessa conversa entre pai e filhas, há não muito tempo, num bairro distante.


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