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A rua do sobe-desce

Um dos pontos turísticos da capital de Minas Gerais é uma ladeira em que carros desligados, em vez de descer, sobem. A SUPER foi lá e desvendou o mistério.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h45 - Publicado em 31 mar 1999, 22h00

Roberto B. de Carvalho, de Belo Horizonte

Quem já viu estranha. Quem não viu não acredita. Na Rua Professor Otávio Coelho Magalhães – a popular Rua do Amendoim –, na capital de Minas Gerais, um carro desligado parece subir a ladeira. A Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte não sabe exatamente quantos, mas estima em milhares os turistas que, todo mês, estacionam o automóvel junto à calçada para vê-lo escorregar rampa acima.

Explicação ninguém jamais deu. O folclore local fala em depósitos subterrâneos de minérios imantados. Eles atrairiam o veículo, movendo-o. Que nada! A SUPER não quer estragar a brincadeira, mas o mistério é só aparente. Basta atentar para a topografia da região. “O que parece subida na verdade é uma descida”, diz o engenheiro cartógrafo Plínio Temba, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A SUPER levou Temba para verificar o nível da Rua do Amendoim e constatou que ela não é um aclive, mas um declive (veja ao lado). É lógico que os carros deslizem.

O que causa a impressão errada? Pura ilusão de óptica. Em geral, olha-se a Rua do Amendoim a partir da sua transversal, a Juventino Dias. Tem-se a impressão de que ela é inclinada porque a Juventino, essa, sim, é uma rampa acentuada. “O engano é só de perspectiva”, diz Temba. Agora que você sabe como o truque funciona, vá lá conferir. É uma ilusão e tanto.

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Olhe a foto ao lado. É uma ladeira, não é?

Sim, só que, estranhamente, a rampa não é um aclive, mas um declive.

1. O motorista pára o veículo junto à calçada. Desliga o motor e tira o pé do freio.

2. Lentamente, o carro começa a avançar como se estivesse subindo a rua sozinho.

3. Na verdade ele não está subindo, mas descendo um declive imperceptível a olho nu.

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