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Casal quebra obra de arte ao tentar tirar foto em museu na Itália

Objeto era uma cadeira coberta de cristais Swarovski, criada como homenagem a pinturas de Van Gogh; museu reforça alerta sobre respeito

Por Eduardo Lima
16 jun 2025, 19h00

Um casal danificou uma obra de arte no museu Palazzo Maffei, em Verona, ao tentar tirar uma foto. O incidente, registrado por câmeras de segurança em abril e divulgado recentemente, mostra o momento em que o homem se senta em uma cadeira coberta por cristais Swarovski, que faz parte de uma instalação do artista italiano Nicola Bolla. A cadeira, inspirada na mobília retratada nas pinturas de Vincent van Gogh, quebrou imediatamente.

A obra integra uma exposição permanente com cerca de 650 peças no museu.

“Eles [o casal] esperaram que os funcionários saíssem da sala”, disse Vanessa Carlon, diretora do museu, em um vídeo postado nas redes sociais. “E então… eles foram embora, indiferentes ao que tinha acontecido.”

Segundo os administradores, o casal fugiu logo após o acidente, sem informar nenhum funcionário. “O pesadelo de qualquer museu tornou-se realidade”, disse Carlon.

A cadeira sofreu a quebra de duas pernas, mas já foi restaurada e voltou a ser exibida ao público.

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A diretora criticou o comportamento do casal e aproveitou o caso para alertar sobre a necessidade de respeitar o patrimônio cultural. “É como se as pessoas perdessem a noção do que estão fazendo em busca da foto perfeita”, disse para a BBC.

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O museu reforçou que obras expostas sem barreiras físicas ainda exigem atenção e cuidado dos visitantes. Esse era o caso da própria obra que foi danificada: “Na cadeira havia um bilhete avisando as pessoas para não tocarem, e é claro que ela está colocada em um pedestal, então está bem claro que não é uma cadeira de verdade”, explica Carlotta Menegazzo, historiadora de arte que trabalha no Palazzo Maffei, para o site

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Após o ocorrido, a direção estuda aumentar a sinalização e as medidas de proteção em torno das peças mais frágeis.

“A arte deve ser respeitada e amada porque é muito frágil”, acrescenta Carlon.

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