Fabiano Onça
Nada de espadas, moedas ou estrelinhas mágicas. Narc, o jogo mais polêmico do ano, dá nome aos bois: os superpoderes do personagem vêm de drogas como maconha e LSD. Como no mundo real, o uso dessas substâncias leva ao vício – em um game, isso significa precisar de aditivos químicos para cumprir tarefas que antes poderiam ser realizadas facilmente. Além disso, o carinha pode desmaiar subitamente e ter a reputação destruída. Narc, disponível para PlayStation 2 e Xbox, tem gráficos pobrezinhos e uma trama meia-boca: basicamente, é um jogo de polícia que persegue traficantes – uma quadrilha internacional liderada por um certo Mr. Bigs. O que o torna diferente é o fato de que o jogador pode fazer com que o tira se torne um cara corrupto e muito violento, espancando para valer os suspeitos. Além disso, o policial pode consumir a muamba que apreende dos bandidos e enxergar o jogo de forma distorcida. Veja abaixo o efeito de cada droga.
PS2 E XBOX – Narc – Midway
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Tóxico dá poder (não tente isso em casa)
LSD
Os passantes ganham cabeças gigantes. Os traficantes passam a ter chifres de diabo e se destacam na multidão.
Maconha
A maconha desacelera toda a ação do jogo, mas permite ao jogador mirar em tempo real, como Neo em Matrix.
Crack
Fumar crack permite a você, por um curtíssimo período de tempo, disparar tiros com uma precisão absurda.
Liquid soul
Esta droga não existe no mundo real. Em Narc, uma dose faz com que o jogador fique praticamente invencível.