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Música eletrônica: Pra bombar no seu estéreo

The Chronic_Dr. Dre – Doggystyle_Snoop Doggy Dogg – All Eyez on Me_2Pac (Trama) Nacional Só quando mataram o 2Pac que as coisas realmente ficaram feias pro lado do gangsta rap – em todos os sentidos. Até então, o gênero inventado pelo NWA era uma terra de ninguém. Tirava onda de fodão quem se impusesse. Foi […]

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Atualizado em 31 out 2016, 18h52 - Publicado em 30 nov 2003, 22h00
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  • The Chronic_Dr. Dre – Doggystyle_Snoop Doggy Dogg – All Eyez on Me_2Pac (Trama) Nacional

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    Só quando mataram o 2Pac que as coisas realmente ficaram feias pro lado do gangsta rap – em todos os sentidos. Até então, o gênero inventado pelo NWA era uma terra de ninguém. Tirava onda de fodão quem se impusesse. Foi meterem a saraivada de balas no velho Pac para o glamour faroeste transformar-se num pesadelo de Cidade Alerta. Ser gangsta virou simplesmente ser bandido. Os espertos caíram fora antes de morrer. Mas durante três anos, o gênero forjado por Dr. Dre reinou absoluto como um dos principais filões da indústria do entretenimento mundial. E neste departamento não havia ninguém melhor que a gravadora Death Row, que Dre ajudou a fundar com o seminal “The Chronic”, o carro-chefe do pacote de discos que chega ao Brasil com quase uma década de atraso. Do pacote, só “Chronic” e “Doggystyle”, a estréia de Snoop Doggy Dogg, resistem ao tempo. “All Eyez on Me”, o principal álbum de 2Pac, pesa pelo fato de ser duplo e longo demais – pelo menos há “California Love”, que vale o preço de qualquer disco. Outros três discos do mesmo pacote –”Don Killuminatti”, assinado pelo alter ego de 2Pac Makaveli, e a coletânea “Greatest Hits”, e “Tha Doggfather” – interessam mais aos completistas do gênero.

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    Alexandre Matias

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    De Leve – O Estilo Foda-se (Segundo Mundo) Nacional

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    Manhoso, irônico e desbocado, o baixinho de Niterói cospe mais realidade em quatro ou cinco rimas do que “fenômenos pop” como Charlie Brown Jr. ou Kelly Key. Mapa do vagabundo urbano, o “Largado”, vale muito mais que gráficos e pesquisas de publicitários e comunicólogos. Mané e marrento ao mesmo tempo, De Leve cutuca a grande panela que é a MPB em “Pra Bombar no Seu Estéreo”, que também funciona como uma boa amostra pro groove do disco, emborrachado, funkeiro e pra cima.

    Alexandre Matias

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    BNegão & os Seletores de Freqüência – Enxugando Gelo (Net) Nacional

    Depois de anos de enrolação (e carburação), saiu o disco solo do MC do Planet Hemp e do Funk Fuckers. Mas quem espera apenas armas de hip hop vai se surpreender. BNegão tem os pés firmes no território do jazz funk, que segura “Nova Visão”, “Dorobo”, a setentona “O Processo” e “(Funk) Até o Caroço”. Com a ajuda de nomes da nova cena, como Instituto, DJ Babão (Inumanos), Alexandre Basa (Mamelo Sound System) e Suzano, “Enxugando Gelo” é a verdadeira nova música brasileira.

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    Alexandre Matias

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    The Neptunes – The Neptunes Present: Clones (BMG) Nacional

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    “Frontin·”, com o falseto de Pharrel Williams, o rap de Jay-Z e as guitarras digitalizadas no estúdio dos Neptunes, já vale o disco. O resto são faixas-bônus, e das boas. As batidas espaçadas estão por toda a parte – é o groove do novo milênio. Fique com o baixo treme-terra de “Hot Damn” ou a fumaça de “It Blows My Mind”, com Snoop Doggy Dog. Os rocks você pode pular. Os Neptunes não precisam disso para mostrar que são os melhores produtores do ano.

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    Sérgio Teixeira Jr.

    King Geedorah – Take me to Your Leader (Big Dada) Importado

    Essa é mais uma reencarnação de MF Doom, um dos MCs/ produtores mais respeitados do rap americano subterrâneo. Aqui, ele espreme o supra-sumo dos diálogos de filme B para contar a história de um monstro que quer dominar a terra (o tal King Geedorah). Mas o que vale são os beats insidiosos: “Fazers”, a abertura, e “Krazy World” vão ficar na sua cabeça por semanas. Isso é bom demais.

    Sérgio Teixeira Jr.

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