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Netflix tem mais procura do que sites piratas, diz Google

E o YouTube Brasil tem o equivalente a 12 mil anos de vídeos disponíveis só sobre cinema

Por Lucas Agrela, de Exame.com
Atualizado em 23 out 2020, 16h55 - Publicado em 13 nov 2017, 16h23

Um novo estudo do Google indica que a Netflix tem mais procura do que suas alternativas piratas, como torrents, aplicativos e sites de filmes e séries irregulares. O dado aparece na pesquisa anual da empresa sobre cinema.

A virada da Netflix aconteceu em novembro de 2016 e se mantém até hoje, segundo dados da ferramenta de análise de buscas Google Trends. O dado não denota que o Brasil não baixa mais filmes e séries pirateadas, mas sim que a Netflix, pela facilidade da oferta instantânea de conteúdos e exclusividades, responde bem à necessidade de acessar vídeos na internet.

“Não estamos baixando menos pirataria. O brasileiro ainda baixa muito na internet, mas isso mostra como a marca ficou relevante oferecendo conteúdo online”, afirmou Sérgio Tejido, líder de inteligência de mercado no Google Brasil. Saiba mais: A WorldSense te mostra formas de construir a autoridade online da sua marca. Confira! Patrocinado

Para Debora Bonazzi, diretora para a indústria de mídia e entretenimento do Google Brasil, o movimento à Netflix é semelhante ao que aconteceu com o surgimento do Spotify. “O acontecimento é interessante. Desde que começaram soluções de streaming, como Netflix e Spotify, elas se tornam alternativas à pirataria. A Suécia tinha muitos problemas com pirataria de músicas e a chegada do Spotify inverteu essa curva”, disse Bonazzi a EXAME.

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A Netflix está disponível no Brasil desde 2011, mas o aumento nas buscas online foi expressivo entre os anos de 2013 e 2016: 284%.

As pessoas não sabem o que assistir

A oferta de filmes disponível aumenta a cada dia, seja no cinema ou em plataformas digitais, e os internautas recorrem à internet para escolher o que vão assistir. 65% das pessoas que responderam ao levantamento do Google disseram procurar na web sobre novos filmes, enquanto 35% pedem recomendações aos amigos. Ainda nesse ponto, 51% das buscas no YouTube são sobre conteúdo e, segundo relatório do Google, a plataforma de vídeos é também o principal buscador de conteúdos adicionais sobre filmes.

O trailer não é a única forma de divulgação de um filme, análises e conteúdos adicionais também são buscados. E conteúdo é o que não falta: o YouTube Brasil tem o equivalente a 12 mil anos de vídeos disponíveis só sobre cinema.

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A publicidade online também ajuda a aumentar o interesse em ir ao cinema. O Google informa que a intenção de compra de ingresso aumenta, em média, 40% com campanhas de marketing executadas no YouTube.

De acordo com o Google Brasil, os canais de YouTube que falam sobre cinema tendem a ter cada vez mais procura nos próximos tempos. Em 2016, canais desse gênero tiveram crescimento de 221% em compartilhamentos, 133% em curtidas, 177% em inscritos e 117% em comentários, segundo o Google.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Exame.com

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