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O Céu da Meia Noite: o que há no novo drama pós-apocalíptico da Netflix

Filme de George Clooney mostra as tentativas de um cientista solitário de impedir o retorno de astronautas a uma Terra destruída.

Por Carolina Fioratti
9 dez 2020, 11h06

O Céu da Meia Noite, longa pós-apocalíptico dirigido e estrelado por George Clooney, é a nova aposta da Netflix neste fim de ano. A produção chega à Netflix no dia 23 de dezembro.

A obra é uma adaptação do romance Good Morning, Midnight, da escritora americana Lily Brooks-Dalton. Após uma catástrofe global, causada pelo descaso humano com o ambiente, o cientista Augustine (George Clooney) opta por ficar sozinho em uma base no Ártico. Nesse meio tempo, ele tenta estabelecer contato com astronautas que estão retornando à Terra após o cumprimento de uma missão em um exoplaneta habitável. Seu objetivo é impedir que eles retornem à Terra, já que não teriam futuro por aqui. 

Mas não é apenas com os astronautas que o pesquisador deve lidar. Uma garotinha chamada Iris (Caoilinn Springall) parece ter sido deixada na base do Ártico após o resto dos habitantes pegam um voo rumo a um destino desconhecido. Augustine se vê na obrigação de ajudar a criança. Veja o trailer: 

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O filme vai além da ficção, trazendo mensagens que conversam com o momento pandêmico que o mundo enfrenta. Em coletiva virtual, Clooney explicou que o longa mostra a falta que faz estar com aqueles que amamos, o que foi reforçado por Felicity Jones, que interpreta a astronauta grávida Sully. De acordo com a atriz, a obra “é um drama de relacionamento muito íntimo sobre tentar encontrar conexões e sobre família”. 

Felicity Jones, que protagonizou filmes como A Teoria de Tudo e Rogue One: Uma História Star Wars, descobriu que estava grávida após ter sido escalada para o papel. Por conta disso, Clooney teve que adaptar a história de sua personagem. Ele explica que, depois de um tempo, toda a equipe passou a proteger Felicity e o bebê, ressaltando que todo o sinal de vida com quem os personagens tinham contato vinha de dentro dela, o que trazia um ar de esperança. 

O filme também traz representatividade em suas cenas. Quem comanda a missão espacial é Tom Adewole (David Oyelowo), um astronauta negro que faz par romântico com Felicity. David Oyelowo explica que, inicialmente, seu personagem deveria chamar comandante Harper, como está no livro, mas que, ao longo do processo, se deu conta de que nunca havia visto um filme do gênero trazer um astronauta africano.

Então, pediu a Clooney que mudasse o nome para Adewole – nome de sua tribo de origem na Nigéria que significa “O rei entrou na casa”. Oyelowo disse orgulhoso que “milhões e milhões de africanos ficarão muito gratos em ver esse tipo de representação no filme”. 

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George Clooney, que dirige o filme, ao lado dos atores David Oyelowo e Tiffany Boone. (Philippe Antonello/NETFLIX/Divulgação)

O longa foi gravado em dois momentos distintos. A primeira parte, no Ártico, contava apenas com George Clooney e Caoilinn Springall. A nave usada para as cenas no espaço só ficou pronta depois destas gravações no ambiente gelado, e só então começaram as gravações em estúdio. “Foi como se estivéssemos fazendo um filme diferente”, conta o diretor. Nesta segunda fase, foram utilizados muitos efeitos especiais. Além de Felicity Jones e David Oyelowo, integravam também o grupo de astronautas os atores Tiffany Boone, Kyle Chandler e Demián Bichir.

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