Quarteto fantástico
Ringo Starr é o cara que faz o mesmo disco há 30 anos e John Lennon, a figura que mora há 20 anos no céu com diamantes.
Airton Seligman
O que você ouvia a respeito do George Harrison no ano passado, além das notícias da sua lenta agonia e da participação em uma versão de “Anna Júlia”, dos cariocas da banda Los Hermanos? E sobre Paul McCartney? Ah, a Stella… Sim, sua filha é um nome badaladíssimo no mundo fashion europeu. Ringo Starr é o cara que faz o mesmo disco há 30 anos e John Lennon, a figura que mora há 20 anos no céu com diamantes. Mas ouça: quatro décadas antes do anthrax em pó assombrar o mundo, quando você não era nem um projeto de sábado à noite (irônico, Lennon costumava dizer que somos todos fruto de uma noitada pé-na-jaca), esses quatro carinhas entravam pelos poros do mundo todo. Será que continuam contaminando corações e mentes? Uma operação, chamada Anthology, vem se esforçando para perpetuar o “vírus Beatles”. Primeiro, em meados dos anos 90, os Beatles foram devidamente reempacotados para televisão e vídeo, com imagens inéditas. Depois, surgiram três CDs duplos de raridades.
E há um ano, a história da “maior banda de rock da história”, que os então três sobreviventes haviam recontado para os vídeos, saiu no estupendo The Beatles – Antologia (Cosac & Naify). A edição brasileira chegou somente em dezembro passado e, como o texto é resultado de uma história oral, era mesmo de esperar que o tom da tradução ficasse meio duro. Esse e outros probleminhas – imprecisões e erros de revisão – são em parte compensados pelo grande cuidado no tratamento gráfico (papel de qualidade, impressão de fotos impecável).
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