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Site mostra quais filmes e séries incluem acusados de assédio

Basta inserir o nome do filme ou série e é possível saber se o diretor, atores ou algum dos produtores foram denunciados

Por Marília Almeida, da Exame.com
8 jan 2018, 19h29

Em outubro de 2017, foi publicado no jornal The New York Times um dossiê que acusava Harvey Weinstein, um dos maiores produtores de Hollywood e fundador da Miramax, de inúmeros abusos sexuais contra atrizes, entre elas Ashley Judd.

O escândalo funcionou como um incentivo para outras dezenas de relatos de assédios contra o executivo e diversos outros atores renomados, como Kevin Spacey e Dustin Hoffman.

Para guiar o público e empresas pela série de denúncias, o site Rotten Apples criou uma lista na qual basta inserir o nome do filme ou série e é possível saber se o diretor, atores ou algum dos produtores foram denunciados pelo crime.

Produções que incluem o nome de algum dos acusados são classificadas como “rotten apples” (maçãs podres), enquanto produções nas quais acusados não atuam são classificadas como “fresh apples” (maças puras). Para realizar a consulta, é necessário inserir o título do filme ou série em inglês.

Cada nome listado tem um link para uma fonte confiável sobre a denúncia. Se buscamos Pulp Fiction, por exemplo, o clássico filme de Quentin Tarantino, sabemos que, além do próprio Weinstein e seu irmão Bob, John Travolta, que integra o time de atores do filme, também já foi acusado de assédio sexual por um massagista. Amigo pessoal de Weinstein, Tarantino admitiu saber dos casos de assédio e se declarou “envergonhado” por não ter feito nada a respeito.

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Após ser colocado no ar, o “Rotten Apples” rapidamente viralizou. O nome do site foi inspirado no quase homônimo “Rotten Tomatoes”, famoso por suas críticas sobre filmes e séries.

Criado por quatro publicitários em Los Angeles, a base de dados do “Rotten Apples” inclui 19 mil nomes de atores, atrizes, produtores e diretores.

Apesar da espiral de denúncias parecer nunca acabar, à época em que o site foi lançado os criadores disseram que apenas 23% do banco de dados era classificado como “podre”. Ou seja, 77% dele estava, felizmente, “puro”.

Este conteúdo foi originalmente publicado na Exame.com

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