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Arqueólogos encontram o possível castelo do Rei Arthur

Ninguém chegou tão perto de provar que o famoso monarca existiu. Será que agora vai?

Por Helô D'Angelo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 19h05 - Publicado em 5 ago 2016, 19h15

Você já conhece a lenda do Rei Arthur, o monarca inglês que arrancou a espada Excalibur da pedra, e que, aconselhado pelo mago Merlin e seguido pelos cavaleiros da Távola Redonda, reinou na Inglaterra por vários anos. É uma história legal, cheia de magia e aventuras, mas tudo o que se sabe do monarca vem de textos antigos: não há nenhuma prova concreta de que Artur realmente existiu. Mas agora, um grupo de arqueólogos descobriu o que parece ser uma pista importante desse mistério histórico. 

Essa semana, cientistas do English Heritage – órgão de conservação do governo inglês – encontraram ruínas do que pode ser o castelo onde Arthur nasceu, na Cornualha. São restos de um palácio construído entre os séculos V e VI – exatamente a época em que, dizem os textos, Arthur teria vivido. O palácio teria pertencido à família real de um reino chamado Dumnonia (o que pode ser uma pista da linhagem de Arthur), uma região que hoje é conhecida como Tintagel, no sudoeste da Inglaterra.

LEIA: Távola Redonda: Não existem provas da existência do rei Artur

Os cientistas têm certeza de que os habitantes do palácio eram os mais ricos entre os nobres, porque dentro das ruínas, eles encontraram tudo do bom e do melhor: restos de vidro e cerâmica da Turquia, taças de vinho com desenhos delicados da França, pratos importados da África e recipientes de azeite da Grécia .

Além do alinhamento cronológico, o sítio de Tintagel também está bem próximo do local onde, segundo os textos antigos, Arthur nasceu e viveu. E mais: parece que o palácio foi construído em cima de outras ruínas – e reza a lenda que o rei foi concebido em uma fortaleza abandonada. No entanto, como os arqueólogos ainda não encontraram nenhuma prova concreta de que aquele castelo realmente pertenceu a Arthur – como ossos ou tapeçarias, por exemplo – tudo pode não passar de uma coincidência.

Mesmo se não tiverem nada a ver com o rei lendário, as ruínas são um achado arqueológico importante, que pode ajudar os cientistas a entender mais sobre a Inglaterra dos séculos V e VI.

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