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Qual a origem dos talheres?

Até século XI, a moda era comer com três dedinhos

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h15 - Publicado em 31 jul 1997, 22h00

Jamais um artefato de mesa causou tanta polêmica quanto o garfo.

Até o século XI, quase todo mundo comia com as mãos. Os mais polidos usavam apenas três dedos para levar o alimento à boca. Nesse século, Domênico Salvo, um membro da corte de Veneza, casou-se com a princesa Teodora, de Bizâncio. Ela levou no enxoval um objeto pontudo, com dois dentes, que usava para espetar os alimentos.

Uma heresia, pois o alimento, fornecido por Deus, era sagrado e tinha que ser comido com as mãos. Pouco a pouco, membros da corte e do clero foram adotando o talher. Mas o hábito demorou para pegar entre a população. O espeto ganharia mais dentes e só passaria a ser popular no século XIX.

A faca é o mais antigo dos talheres. O Homo erectus, que surgiu na Terra há 1,5 milhão de anos, criou a primeira faca, feita de pedra. Certamente não era usada na mesa. Servia para caça e defesa. Desde então, o homem sempre carregou uma faca. Na Idade do Bronze, que começou por volta de 3 000 a.C., elas passaram a ser feitas com esse material e se difundir. Nessa época, a mesma faca que servia para matar um homem era usada também para descascar frutas. O primeiro a sugerir que cada homem deveria ter um talher para ser usado exclusivamente à mesa foi o cardeal Richelieu (1585 – 1642), um fervoroso defensor das boas maneiras, por volta de 1630.

Ao contrário da faca, a colher já surgiu com o objetivo de servir alimentos. Há registros arqueológicos de artefatos parecidos com esse talher com mais de 20 000 anos, feitos de madeira, pedra e marfim. Mas, no início, a colher era de uso coletivo, e parecia uma concha. “Quando surgiu o pão, há 12 000 anos, usava-se uma colher para jogar o caldo sobre ele”, conta o sociólogo Gabriel Bollaffi, da Universidade de São Paulo.

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