Qual é a origem da batina usada pelos padres?
Em 1962, a batina preta deixou de ser obrigatória. Só é mantida hoje por padres tradicionalistas.
Os sacerdotes judeus do tempo de Jesus Cristo trajavam túnicas parecidas com batinas, geralmente brancas. “Era um símbolo de despojamento, a roupa mais simples possível”, explica o historiador das religiões Nachman Falbel, da Universidade de São Paulo. Os primeiros cristãos, em geral gente pobre, também se vestiam simplesmente. Já no século IV, quando começou a tradição monástica do cristianismo, muitos místicos partiram para o deserto em busca de uma existência casta como a de Cristo. Os grupos de ermitões trajavam túnicas de uma cor que os identificava. O preto, símbolo da morte e da renúncia, foi adotado por muitos. No século XI, quando o papa Gregório VII (1020-1085) passou a exigir seu uso, a batina preta já era o traje habitual dos padres. Na ocasião, o papa regulamentou o emprego de cores segundo a hierarquia do clero. Em 1962, a batina preta deixou de ser obrigatória. Só é mantida hoje por padres tradicionalistas.
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