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Como funciona a excomunhão?

O código canônico prevê que essa pena deve ser aplicada automaticamente a uma série de delitos: esse é o caso da apostasia (negação da fé), da agressão física ao papa e, é claro, do aborto.

Por Nina Weingrill
Atualizado em 31 out 2016, 18h26 - Publicado em 31 Maio 2007, 22h00

Quando o papa Bento 16 ameaçou excomungar os políticos que apóiam o aborto, estava reforçando o que já é previsto pelo direito canônico. De acordo com o código católico, o aborto – tal como a cumplicidade com ele – é uma prática que deve receber a punição máxima. Mas o que significa, afinal, ser excomungado? Não é muito claro o que acontece no plano espiritual. “A pessoa não vai para o céu, mas a Igreja nunca disse explicitamente que ela vai para o inferno”, diz o historiador de religião André Chevitarese, da UFRJ. “Conclui-se, então, que ela fica no limbo.” Na vida terrena, o condenado é proibido de receber os sacramentos (como a comunhão e a extrema-unção) e não pode desempenhar qualquer função na Igreja. O código canônico prevê que essa pena deve ser aplicada automaticamente a uma série de delitos: esse é o caso da apostasia (negação da fé), da agressão física ao papa e, é claro, do aborto.

Sabendo que católicos praticantes não morrem de amores pelos excomungados, o Vaticano usa a excomunhão como instrumento de pressão política nos países em que o seu rebanho é numeroso – a pena se destina em geral às figuras públicas. Entre os excomungados célebres estão Fidel Castro, por proibir a fé em Cuba, e a cantora irlandesa Sinéad O’Connor, que se ordenou sacerdotisa numa seita católica.

 

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