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Está provado. Os dinos tinham penas

Agora não há mais dúvidas. As aves não foram os únicos bichos que se recobriram de penas durante a evolução. Pelo menos dois dinossauros também enfeitavam o corpo com plumas. Os paleontólogos têm certeza disso porque, pela primeira vez, viram restos indiscutíveis de penas em dois fósseis, o Protoarcheopterix e o Caudipterix. A descoberta foi […]

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Atualizado em 31 out 2016, 18h12 - Publicado em 31 jul 1998, 22h00
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  • Agora não há mais dúvidas. As aves não foram os únicos bichos que se recobriram de penas durante a evolução. Pelo menos dois dinossauros também enfeitavam o corpo com plumas. Os paleontólogos têm certeza disso porque, pela primeira vez, viram restos indiscutíveis de penas em dois fósseis, o Protoarcheopterix e o Caudipterix. A descoberta foi anunciada no final de junho pelo chinês Ji Qiang, do Museu Geológico Nacional da China, e mais três especialistas. Não quer dizer que os bichos tiveram asas verdadeiras, pois tanto os braços como os dedos eram bem menores que os das aves. Ou seja, os dinos não usavam as penas para voar. Essa mesma conclusão vale para o Sinosauropterix, que também parece ter tido penas (ainda sem comprovação). As penas talvez tenham evoluído, como os pêlos, para proteger do frio. Ou podem ter sido uma marca, para identificar os animais da mesma espécie. Seja como for, os novos fósseis tendem a confirmar que as aves realmente são descendentes dos grandes répteis pré-históricos. Eles inventaram as penas; as aves tiraram partido disso para deslizar no ar.

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    As marcas na pedra

    Um pedaço do fóssil do Caudipterix mostra sinais de que o dino era parecido com uma ave.

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    1. A região “crespa” é o órgão dos gastrólitos, pedras que o animal engolia para ajudar a mastigar os alimentos. Equivalia à moela das aves modernas.

    2. Os rabiscos são penas numa das patas frontais.

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    3. Este osso é a ulna, no braço do dino-ave. Ou seja, era a pata que nas aves atuais corresponde à asa.

    4. Este é um dedo na ponta da pata, usado como garra. As asas das aves atuais nada mais são do que uma garra como essa adaptada para o vôo.

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    Do chão para o ar

    O ancestral das aves teria surgido entre os celurossauros, o grupo dos répteis mais velozes.

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    1. Arrancada letal

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    O Velociraptor foi um celurossauro típico. Seus braços, bem flexíveis, já eram um indício da evolução que levaria às asas.

    2. Equilibrista

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    O Unenlagia nunca voou. Mas suas patas frontais moviam-se como asas. Talvez para dar equilíbrio a esse corredor.

    3. Quase no ar

    Com penas em várias partes do corpo, o Caudipterix só não saía do chão porque seus membros frontais eram curtos.

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    4. Saltos mortais

    O Arqueopterix já tinha penas de formato diferente em cada região do corpo. Com isso, era mais fácil dar grandes pulos, ensaiando o vôo.

    5. Detalhe certo

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    Há indícios de que o polegar do Eoalulavis tinha um tufo de penas, chamado alula, que é essencial ao vôo das aves de hoje.

    6. Decolagem

    Imagina-se que, há uns 50 milhões de anos, algum réptil emplumado, cujo fóssil ainda não foi encontrado, finalmente bateu asas e voou.

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