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Famoso sistema de saneamento romano não era tão higiênico assim

Na verdade, ele só contribuiu para a proliferação de vermes e parasitas

Por Ana Luísa Fernandes
Atualizado em 4 nov 2016, 19h08 - Publicado em 13 jan 2016, 14h30

Entre as muitas contribuições da Roma Antiga para o nosso mundo, historiadores especulam que uma das principais é o sistema de saneamento. Com a cidade se expandindo e a população aumentando, ficava quase impossível encontrar uma fonte de água limpa em Roma. As doenças se espalhavam, o que aumentava o número de mortes entre os valiosos soldados do Império. Para dar um jeito na situação, foram construídos arquedutos, banhos públicos e um sistema de esgoto. Mas, segundo um novo estudo da Universidade de Cambridge, pode ser que essas construções não tenham sido tão revolucionárias, afinal.

banho

O time de cientistas analisou o número de parasitas em latrinas de sítios arqueológicos, em restos mumificados e em fezes fossilizadas. Para comparação, esses dados foram coletados em amostras de antes e depois da implementação do projeto de higiene do Império Romano. O resultado apontou que a quantidade de vermes e parasitas que se espalhavam através do contato com as fezes na verdade cresceu com a inovação. “Nós esperávamos que a prevalência de parasitas orais e fecais, como as lombrigas, diminuísse nos tempos romanos – mas percebemos um aumento gradual. A nossa pergunta é: por quê?”, diz o líder do estudo, Piers Mitchell.

Umas das possibilidades é a água utilizada durante os banhos: quente e nojenta. Lugares quentes e úmidos são os preferidos dos parasitas, ainda mais quando esses lugares são piscinas gigantes em que várias pessoas de higiene duvidosa sentavam para conversar durante horas e horas. Para completar, a água quase nunca era trocada. Não podia dar outra.

Outra possibilidade: os romanos usavam fezes humanas como fertilizante. Até aí, nenhuma novidade. Os excrementos humanos e de animais são usados como adubo há milhares de anos. O problema é que, para a prática ser considerada segura, o cocô tem que passar por um longo período de compostagem. Muito provavelmente os romanos não faziam isso, e, assim, as plantações ficavam repletas de ovos de vermes e outras coisas nem muito apetitosas.

Leia mais: Higiene faz mal à saúde
 

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