O uso de substâncias que alteram os estados de consciência é uma constante em todas as culturas. Maconha, ecstasy, e outras drogas estão presentes em todo o mundo, mesmo ilegalmente. Mas esse hábito, nas sociedades primitivas, estava ligado aos transes religiosos e era reservado para os sacerdotes se comunicarem com as divindades.
Com os avanços científicos e as mudanças de comportamento, a partir do século 18, o consumo desse tipo de droga ganhou novos significados: ainda era uma forma de transcender o mundo material, mas não apenas em direção à divindade, também como forma de atingir outras dimensões da interioridade humana.
Em 1938, enquanto tentavam descobrir um medicamento contra a dor de cabeça, os suíços Arthur Stoll e Albert Hofmann sintetizaram o LSD (dietilamida do ácido lisérgico). Até meados da década de 60, o LSD foi estudado por cientistas que pesquisavam sua aplicação no tratamento de distúrbios psiquiátricos. Um deles era o professor de psicologia da Universidade de Harvard (EUA) Timothy Leary, que realizou uma pesquisa em cerca de 400 pessoas. Ao ligar os efeitos alucinógenos a experiências místicas, Leary se transformou num dos nomes mais conhecidos da contracultura sessentista, apoiada no tripé revolução sexual, movimentos estudantis e recusa ao estilo de vida capitalista. O LSD teve um papel importante naquele contexto como droga libertária e seu consumo afetou as artes do período, especialmente o rock, incluindo Beatles e Rolling Stones. Em 1967, a droga foi proibida nos EUA, mas continua a ser usada para fins recreativos em todo o mundo.
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