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Mitologia de A a Z

26 palavras para você incluir no seu repertório de coisas fabulosas

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h23 - Publicado em 30 set 2006, 22h00

Alisson Freitas

Abracadabra:

Muitas são as versões sobre a origem da palavra. A mais difundida é a de que vem de Abraca, ou Abracax, o mais antigo dos deuses da mitologia persa. Conhecida no Ocidente como uma “palavra mágica”, ela servia para formar uma figura que se acreditava ter o poder de prevenir e curar doenças. As letras deveriam ser dispostas no formato de uma pirâmide invertida:

Bifrost:

Na mitologia nórdica, era uma gigantesca ponte que ligava o mundo dos deuses, Asgard, ao mundo dos homens, Midgard. A ponte era representada por um arco-íris e seria destruída no fim do mundo, durante o Ragnarok, a batalha final entre os deuses e as forças do mal (leia na página 66).

Caos:

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Na mitologia grega, Caos era o deus primordial. Ele deu origem à deusa Nix (a personificação da noite) e ao deus Érebo (a personificação das trevas). Estes dois, por sua vez, uniram-se para gerar as novas deidades. Caos representava a desordem inicial do mundo. Nesse espaço ficava o princípio material de todas as coisas, esperando o momento de sua criação.

Duendes:

Presentes em várias culturas, são seres elementais, protetores da natureza. Em algumas histórias, aparecem como os guardiões de tesouros secretos e portadores da sorte. Entre os seres mágicos da mitologia germânica, são os mais próximos dos humanos. Brincalhões, adoram esconder objetos e podem ficar amigos dos homens. Quando confiam em um humano, os duendes dedicam-lhe amizade e proteção. Mas, quando se sentem traídos, podem tornar-se vingativos e causar muitos problemas. São descritos como seres de orelhas pontudas, peludos e com até 30 centímetros de altura.

Erotismo:

A palavra deriva de Eros, deus grego do amor, chamado de Cupido na mitologia romana. Segundo a tradição das mitologias grega e romana, a figura de Eros representava o princípio do prazer, da alegria, da vida. Com o tempo, a palavra erotismo acabou sendo associada, exclusivamente, a questões referentes a sexo.

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Fênix:

Era uma ave que, ao morrer, entrava em combustão e, depois de algum tempo, renascia das próprias cinzas. Com penas douradas e brilhantes e do tamanho aproximado de uma águia, a Fênix era conhecida por sua força. Conta-se que era capaz de transportar cargas muito pesadas, até mesmo elefantes. De origem egípcia, a lenda espalhou-se por várias outras mitologias. Os gregos, por exemplo, ligavam-na a Hermes, o mensageiro dos deuses. Na China antiga, era tida como um símbolo de felicidade e inteligência. O ponto comum em todas as mitologias é que a Fênix representa a ressurreição e a esperança.

Gaia:

Na mitologia grega, é a personificação da Terra. É conhecida como a deusa-mãe, por ter dado origem ao mar e às montanhas. De sua união com Urano (o Céu), nasceram muitos filhos violentos e tempestuosos, como os gigantes titãs e ciclopes. Um desses filhos, o titã Cronos, atacou Urano, castrando-o. Foi assim que o Céu e a Terra se separaram.

Hidromel:

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Na mitologia nórdica, era a bebida dos deuses, feita com água e mel e fermentada. Muito apreciada em várias civilizações antigas, a bebida também era consumida pelos gregos, que a chamavam de melikraton, e pelos romanos, sob o nome de água mulsum (que também podia ser uma espécie de vinho adocicado com mel).

Igdrasil:

Na mitologia escandinava, era uma árvore que representava o mundo. Mantinha-se sempre verde, apesar de sua folhagem ser devorada por animais. Nas raízes, situadas em Niflheim, ficavam os mundos subterrâneos. O tronco era Midgard, o mundo dos homens, e a parte mais alta, Asgard, a terra dos deuses, enquanto Valhala era o lugar para onde iam os guerreiros vikings mortos, com honra, em batalha.

Jormungard:

Descrito como uma gigantesca serpente, ele é o segundo filho de Loki, o deus do fogo e uma das representações do mal na mitologia nórdica, com a gigante Angrboda. É considerado o pior inimigo de Thor, o deus do trovão, com quem tem desentendimentos desde a juventude. Em uma passagem, Jormungard é castigado, juntamente com seu pai, e é aprisionado no fundo do oceano de Midgard (o mundo dos homens). Segundo a lenda, Jormungard e Thor matam um ao outro no Ragnarok, a batalha que leva ao fim do mundo.

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Kalunga:

É o deus ancestral do povo Lunda, presente em Angola, na República Democrática do Congo e em Zâmbia. Depois, Kalunga passou a ser conhecido como o deus supremo, responsável pela criação do mundo. Assim como a visão de Deus nas religiões judaica e cristã, Kalunga é onipresente, onisciente e onipotente, e caracteriza-se por seu senso de justiça, sabedoria e compaixão.

Labirinto:

Construção cheia de caminhos intrincados, feita com o objetivo de desorientar quem a percorre. Na mitologia grega, ficou célebre o labirinto de Creta, construído por Dédalo e que abrigava o temível Minotauro, criatura metade homem, metade touro. Segundo a lenda, jovens era colocadas no labirinto de Creta para serem devoradas pelo Minotauro.

Midgard:

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Era a “terra média” ou o “mundo dos homens” na mitologia nórdica. Foi em Midgard, lugar completamente cercado por água, que foram colocados os primeiros seres humanos.

Nirvana:

Em sânscrito, a palavra significa “extinção” ou “saída”. É o estado de beatitude do santo perfeito, buscado pelos devotos do budismo. É o ápice, o ponto mais alto de meditação, quando o espírito se liberta temporariamente do corpo.

Ogdoade:

A palavra, que significa “grupo de oito”, designa os quatro pares de forças elementares que precederam a criação do mundo, de acordo com a mitologia egípcia. Essas forças não são exatamente deuses, mas personificações de elementos do caos, anteriores à criação do universo. São eles: Nun e Naunet, a água primitiva; Heh e Henet, o infinito espacial; Kek e Keket, as trevas; Amon e Amaunet, aqueles que não podem descobrir, o nada, o vazio.

Pandora, caixa de:

Segundo os gregos antigos, Pandora foi a primeira mulher, criada por Zeus com a ajuda de outros deuses. A lenda da Caixa de Pandora conta que, por ordem dos deuses, Pandora abriu um recipiente que continha todos os males do mundo, que a partir de então se abateram sobre os homens. A lenda lembra o mito judaico-cristão no qual a primeira mulher (Eva) é também responsável pela desgraça humana.

Quimera:

Um dos mais populares monstros da mitologia grega, em alguns relatos a quimera é descrita como o resultado da união entre Équidna (criatura metade mulher, metade serpente) e Tífon, deus da seca e inimigo mortal de Zeus, o deus dos deuses. Em outros, ela seria filha da Hidra de Lerna e do Leão de Neméia, outros monstros da mitologia grega. A descrição mais popular do monstro: cabeça de leão, torso de cabra e a parte posterior de dragão ou serpente.

Ragnarok:

É “o destino fatal dos deuses”. A palavra designa a batalha entre os deuses e as forças do mal. Na mitologia nórdica, essa batalha resultaria não apenas na destruição dos próprios deuses (que não são imortais), mas também do próprio universo.

Sereias:

Criaturas metade mulher, metade peixe. Viviam nos rochedos entre a ilha de Capri e a costa da Itália. Cantavam com tanta beleza e doçura que qualquer humano que ouvisse as melodias seria enfeitiçado. Vários navios, cujos tripulantes foram atraídos pelo canto da sereia, acabavam batendo nos rochedos e afundando. Um dos poucos que resistiram ao canto das sereias foi o grego Ulisses, que colocou cera nos ouvidos e se amarrou ao mastro do navio para evitar ser hipnotizado pelo canto das criaturas.

Tuat:

Eram as 12 regiões do reino dos mortos, de acordo com a mitologia egípcia. Dizia-se que era através delas que a “barca de um milhão de anos” do deus Ré navegava todas as noites. As Tuat eram descritas como gargantas ou muros, guardados por serpentes. Cada região correspondia a uma das 12 horas que formavam a noite.

Urd:

Fonte que alimentava a árvore Igdrasil, guardada pelas Nornas, as deusas que regulavam o curso da idade e os destinos dos homens, de acordo com a mitologia nórdica. Eram três as Nornas: Urd, uma velha, responsável pelo passado; Verdandi, jovem e responsável pelo presente; e Skuld, uma menina encarregada de cuidar do futuro.

Valhala:

Na mitologia nórdica, é uma espécie de mundo dos mortos. Mas para Valhala iam apenas os guerreiros mortos com honra em batalha. Metade das almas passaria o resto de seus dias treinando em combates, para formarem o “Exército das Almas Vivas”, invencível até o Ragnarok.

Wandjinas:

Lenda que se tornou conhecida em 1838, quando foi descoberta uma série de pinturas rupestres na região de Kimberley, no norte da Austrália. As figuras representam seres de até seis metros de altura, com rostos brancos e sem boca, e com três a sete dedos nas mãos e nos pés. Segundo os aborígines, não foram seus ancestrais que fizeram os desenhos, mas sim os Wandjinas, que seriam deuses e teriam trazido a civilização ao mundo.

Xamanismo:

Prática religiosa, filosófica e de cura, comum entre alguns povos asiáticos e árticos. O xamanismo tem como um de seus principais pilares o respeito às forças da natureza e, por meio de diversos rituais, busca a interação entre o homem e essas forças. O sacerdote é o xamã, que entra em transe durante rituais nos quais invoca os espíritos da natureza. No Brasil, o xamanismo está presente em grupos indígenas e o xamã corresponde ao pajé.

Yin e Yang:

Na mitologia chinesa, Yin é o princípio passivo da natureza, descrito como feminino, noturno, escuro e frio. Yang é o princípio ativo, masculino, diurno, luminoso e quente. O símbolo de Yin e Yang, conhecido como Diagrama de Taiji Tu, representa a união entre esses dois princípios, opostos e complementares. Os dois elementos compõem tudo o que existe no Universo.

Zeus:

O deus supremo da mitologia grega, conhecido como Júpiter entre os romanos. Filho mais novo de Réia e Cronos, Zeus, com a ajuda dos irmãos Posêidon e Hades, destronou o próprio pai, até então o maior governante da Terra. Zeus era considerado um deus do tempo – a ele eram atribuídos as tempestades, os raios e os trovões. No princípio, os Jogos Olímpicos eram realizados em sua honra. *

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