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Mulheres vikings lutavam em batalhas

Cientistas reconstruíram o rosto de uma guerreira enterrada com ferimentos profundos e rodeada de armas.

Por Maria Clara Rossini
Atualizado em 4 nov 2019, 19h13 - Publicado em 4 nov 2019, 19h12
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  • Homens grandes, musculosos barbudos e assustadores, típicos de filmes e séries de TV, não eram os únicos que iam para batalha na cultura viking. As mulheres também podiam entrar em campo como guerreiras a até ocupar altos cargos militares – tudo isso há mais de mil anos.

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    Cientistas britânicos reconstruíram o rosto de uma mulher encontrada em um cemitério viking no distrito de Solør, na Noruega. Testes de DNA já haviam confirmado que o cadáver era feminino, mas essa é a primeira vez que ela ganha um rosto.

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    (National Geographic/Reprodução)

    O ferimento na cabeça foi profundo o suficiente para lesionar o crânio, provavelmente causado por uma espada. Segundo a arqueóloga Ella Al-Shamahi, essa é a primeira evidência encontrada de uma mulher viking com feridas de batalha.

    Além da ferida, a combatente foi enterrada junto com uma variedade imensa de armas, incluindo flechas, uma espada, um machado e uma lança. Mesmo assim, Al-Shamahi diz que o cadáver sempre foi caracterizado apenas como uma mulher, e não como uma guerreira. “Sua cova não era considerado um túmulo de guerreiro simplesmente porque quem estava dentro era uma mulher”, disse ela ao Guardian.

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    A tecnologia empregada na reconstrução alocou os músculos e em seguida aplicou a camada de pele, resultando nas feições brutas da gladiadora viking. “A reconstrução nunca é 100% fiel, mas é boa o suficiente para ser reconhecida por alguém que conhecia o indivíduo pessoalmente”, diz Caroline Erolin, pesquisadora da Universidade de Dundee, na Escócia, que liderou a reconstrução.

    Essa não é a primeira vez que os arqueólogos provam a existência de guerreiras vikings. Em 2017, uma análise de DNA confirmou que o viking conhecido como “Guerreiro de Birka” era, na verdade, uma mulher. O cadáver foi descoberto na década de 1880, na Suécia, mas foi só em 2017 que a análise confirmou seu sexo. Até então, todos os historiadores assumiam que se tratava de um homem, já que havia sido sepultado tipicamente como um comandante. 

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    A ideia de mulheres vikings guerreiras já vive no imaginário popular há tempos. Filmes, e, mais recentemente, a série Vikings, do History Channel, mostram personagens femininas batalhando ao lado de homens. As “donzelas de escudo” são descritas nos textos nórdicos como mulheres que iam a campo para proteger os guerreiros – com escudos. O mais provável, de acordo com os achados, é que não seja bem isso: que simplesmente havia mulheres nos campos de batalha vikings, seja na defesa, seja no ataque.     

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