O que é sudoku?
Jogo foi criado no século 18, mas só foi aprimorado no século 20. E não: não é uma invenção japonesa.
Em bom japonês, “sudoku” é uma simplificação da frase “suji wa dokushin ni kagiru”, que significa “os números têm que ser únicos” e se refere a um passatempo numérico de instruções bem simples, que exige lógica e raciocínio para a resolução.
Apesar do nome, o sudoku (lê-se sudôku) não foi criado no Japão. A invenção é creditada ao matemático suíço Leonhard Euler. No século 18, ele criou o que chamou de “quadrados latinos”, um jogo em que os algarismos devem aparecer apenas uma vez em cada linha e em cada coluna. O formato com 9 linhas e 9 colunas se tornou popular quando começou a ser publicado nos EUA, na década de 1970.
Foi lá que, em 1984, o japonês Maki Kaji conheceu a brincadeira. Ao voltar para sua terra natal, Kaji aprimorou o jogo: deu ordem aos números- pista, que já aparecem no quadrado, e criou diferentes graus de dificuldade). Foi ele que o batizou e o transformou em uma febre entre seus conterrâneos – hoje o Japão tem mais de 600 mil revistas especializadas em sudoku.
No Ocidente, o jogo só virou mania em 2005. O primeiro passo para isso foi dado em 1997, quando o neozelandês Wayne Gould visitou o Japão, conheceu o sudoku e desenvolveu um programa de computador para o jogo, lançado em 2004. Suas criações do jogo passaram a ser publicadas diariamente pelo jornal The Times, que logo foi seguido pela concorrência em todo o mundo.
Para iniciantes
Há vários graus de dificuldade no sudoku. Saiba como jogar o nível fácil.
1. Instruções básicas
O jogador precisa distribuir, num quadrado de 81 casas, os números 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9. Não é preciso fazer nenhuma conta, basta espalhar os algarismos sem repeti-los na horizontal, na vertical ou nos quadrados menores (de 9 células). Só existe uma solução certa para cada casa (na abreviação, Su quer dizer “número” e Doku, “único”).
2. As possibilidades
O primeiro passo é analisar cada linha, coluna e célula e encontrar os números que poderiam ser colocados ali – ou seja, aqueles que ainda não existem em nenhuma dessas 3 posições. Comece sempre pelos grupos que têm mais números-pista já dispostos. O ideal é anotar todas as possibilidades a lápis, para poder ir apagando depois.
3. Tirando da reta
Nas casas em que só há uma possibilidade, você já tem o resultado. Escreva o número e exclua-o das outras casas que estejam na mesma linha, coluna ou célula. Repita o processo várias vezes, até preencher todo o quadrado.