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Outros carnavais pelo mundo

Sapucaí já era. Países cristãos de todo o mundo têm festas tão criativas, bizarras e engraçadas quanto as do Brasil

Por Anna Virginia Balloussier
Atualizado em 20 fev 2017, 19h38 - Publicado em 31 jan 2008, 22h00

Cordão do cara preta

Depois do Carnaval do Rio, o maior do mundo é o de Barranquilla, na Colômbia, cidade onde o escritor Gabriel García Márquez passou a juventude. Uma das fantasias mais comuns da festa, que reúne 1,5 milhão de pessoas, é pintar o corpo de preto e caprichar no batom, em homenagem às “negras bolonhas”, mulheres que vendem frutas e doces pelas ruas e praias do norte do país.

Olha a cabeleira

Em muitos Carnavais da Europa, o legal é se fantasiar de monstros horríveis. O melhor exemplo é o Carnaval de Mohács, pequena cidade da Hungria próxima ao rio Danúbio. Os homens tomam as ruas com máscaras assustadoras que lembram ovelhas. A origem da fantasia bizarra, dizem, vem do século 16, quando moradores de Mohács, sob domínio turco, expulsaram o exército inimigo vestindo o traje. No final da festa, as pessoas dançam em volta de uma fogueira, no melhor estilo pagão.

Ô balancê, balancê

Sim, os americanos também têm Carnavais, e dos bons. No Mardi Gras de Nova Orleans, a atração é o famoso costume do flash for beads, exibir os seios em troca de colares feitos de bolinhas plásticas em diferentes cores e tamanhos. Ganha quem enroscar o maior número deles no pescoço. Mesmo depois que o furacão Katrina arrasou a cidade, a farra anual continua.

Olodum suíço

A festa mais esperada da Suíça é o Carnaval de Lucerna. O Fasnacht começa na madrugada da terça-feira, atravessa a Quarta-Feira de Cinzas e muitas vezes segue até o domingo. São muito comuns os Guggengruppe, grupos que saem pelas ruas fantasiados com cabeças enormes e tocando instrumentos musicais sem melodia. Uma versão esquisita do Olodum.

Chegou a turma do fuzil

Em Mainz, Alemanha, a atração são os carros alegóricos que misturam humor e política. Em 2007, por exemplo, o tema foi a polêmica entre os presidentes Bush, dos EUA, e o iraniano Mahmoud Ahmadinejad.

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Ai que caloôoooor…

Para os russos, o negócio é botar fantasias bem quentes e cair na neve do inverno do hemisfério norte. O maslenitsa foi abafado em tempos de União Soviética, mas voltou com o fim do comunismo.

Fogo!

Na Espanha, a melhor festa é Las Fallas, em Valência. Os festeiros demoram meses fazendo gigantescos bonecos de papel machê, que, no fim da festa, viram um grande incêndio. A anual queima de fogos vem das juntas de artesãos do século 17, que armavam enormes fogueiras para homenagear o padroeiro da cidade. Hoje, a maioria das figuras, que chegam a 20 metros de altura, é de personalidades espanholas.

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