prostitutas:lona global
Prostitutas e travestis desafiam a lei, a religião e até flagelos climáticos para ganhar seu sustento e suprir à demanda por sexo pago - no mundo inteiro, isso é algo que nunca esteve em baixa.
Texto Marcos Nogueira
À LA BRÉSILIENNE
O bois de Boulogne (“bosque de Bolonha”), nos arredores de Paris, é o epicentro da prostituição na capital francesa. Há décadas (a foto é de 1981) as calçadas do local são ocupadas por travestis de procedência sul-americana – sim, a maioria é brasileira.
NA NEVE, NA PASSEATA, NO SHOPPING
1. O desmantelamento das economias comunistas fez explodir a prostituição na Europa Oriental: em Sófia, Bulgária, uma jovem profissional recorre a uma fogueira para se proteger do frio enquanto espera um cliente.
2. Com o rosto coberto por um véu, prostituta de Atenas, Grécia, participa de protesto contra lei que fecha bordéis nas proximidades de igrejas e escolas.
3. “Catálogo” exibe as fotos dos katoeys (travestis) que trabalham no Casablanca, um dos mais de 30 inferninhos que ocupam os 3 andares do Nana Entertainment Plaza, espécie de shopping center do sexo em Bangcoc, Tailândia.
PECADO INVISÍVEL
A lei islâmica condena a prostituição, mas a tolerância à prática nos países de maioria muçulmana varia de acordo com o grau de separação entre Estado eIgreja. No Paquistão, onde o governo é laico, não há grandes empecilhos ao funcionamento de bordéis como este, em Lahore.
OFERTA ABUNDANTE
1. O Reino Unido é um país tolerante em relação à prática do sexo pago. Isso não significa que as autoridades estimulem os fornecedores a cobrir as cabines telefônicas de Londres com propaganda das mais variadas modalidades desse serviço. A limpeza é freqüente, mas os flyers voltam a ocupar todo o espaço disponível algumas horas após a passagem da polícia.
2.Interior de um bordel na Tailândia, um dos principais pontos de exploração do turismo sexual no mundo.
3.Guarda-costas vigia área próxima a um bordel na República Tcheca.