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9 capas de revista que contam a história de 2015

O jornalismo online está cada vez mais sofisticado. Mas em seu ferramental de edição ainda não há nada que seja capaz de superar o impacto -e a beleza- de uma capa de revista. Grandes capas não aparecem todo dia. Mas são arrebatadoras, ficam na memória por muito tempo. Este ano teve várias. Vamos a algumas. 9. […]

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 4 nov 2016, 19h03 - Publicado em 30 nov 2015, 18h15
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  • O jornalismo online está cada vez mais sofisticado. Mas em seu ferramental de edição ainda não há nada que seja capaz de superar o impacto -e a beleza- de uma capa de revista. Grandes capas não aparecem todo dia. Mas são arrebatadoras, ficam na memória por muito tempo. Este ano teve várias. Vamos a algumas.

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    9. Charlie Hebdo: Tout Est Pardonné

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    Depois de ter oito funcionários mortos em um ataque terrorista, no começo de 2015, o Charlie poderia ter respondido de forma agressiva, com o sarcasmo que é sua marca registrada, para registrar seu inconformismo e desafio àqueles que tentaram calá-lo. Fez algo melhor ainda. Retratou um Maomé em lágrimas, desgostoso com o ataque e as mortes, solidário ao jornal – deixando claro que o verdadeiro islamismo não endossa o terrorismo. Uma capa altiva e inteligente.

    8. Time Magazine: The War on Delicious

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    Em outubro, veio a notícia: segundo um novo estudo, o consumo de bacon e carnes processadas pode causar câncer. A informação se propagou pela internet de forma explosiva, histérica e principalmente errada – não era tudo isso, tanto que o próprio autor do estudo anunciou que irá continuar a comer bacon. Ninguém interpretou melhor o turbilhão do que a venerável Time. A frase captura perfeitamente o espírito do caso (“A guerra contra o que é delicioso”). E a imagem, com duas fatias de bacon, é a síntese da síntese. Genial.

    7. The New York Times Magazine: Do we really know the truth about his death?

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    Osama bin Laden foi morto em 2011, numa ação militar que rendeu inúmeras reportagens, livros e até um filme. Mas agora, quatro anos depois, começaram a surgir inconsistências em torno da versão oficial (existe quem defenda, por exemplo, que o governo paquistanês sempre soube do paradeiro de bin Laden, e há divergências entre militares americanos que teriam participado da ação). Ao tocar no assunto, a revista dominical do New York Times acertou em cheio: a história da morte de Osama bin Laden está fora de foco.

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    6. EDGE: Star Wars Battlefront

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    Star Wars talvez nem seja o melhor, mas com certeza já é o maior lançamento da indústria cultural em 2015. O filme e os produtos associados a ele devem bater todos os recordes de faturamento e estabelecer um novo patamar para as grandes franquias de Hollywood. A imprensa mundial dedicou bastante espaço à saga, inclusive com capas e edições especiais. Uma das mais bonitas é a da revista inglesa EDGE. Simples, bonita, com doses equivalentes de mistério e intimidade – dá a sensação de estar cara a cara com Darth Vader.

    5. Esquire: The 1000th issue

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    Em outubro, a revista americana Esquire completou mil edições. O número é absolutamente impressionante – e, se você considerar que a partir de 1979 a publicação da revista passou a ser mensal, beira o incrível. Esquire está entre as publicações mais antigas do mundo: nasceu em 1933, na esteira da Grande Depressão, com a proposta de ser ‘a revista do homem’. Ser homem em 1933 é muito diferente de ser homem em 2015, claro – mas também envolve valores essenciais, imutáveis. Nesta edição, a revista relê a história para mostrar o que mudou e o que não mudou. No mundo, nos leitores, nela mesma.

    4. BusinessWeek: Bears

    O grande crash de 2008 completou sete anos, e a economia mundial ainda não se recuperou. Talvez ninguém tenha dito isso de maneira mais ousada, e mais inteligente, do que esta capa: ursos, ursos e mais ursos, sem nenhum título. Nem precisa. É que, na gíria financeira, utiliza-se o termo bear market -“mercado de urso”- para definir uma situação de crise e pessimismo (seu antônimo é o bull market, ou “mercado de touro”, animal que simboliza o otimismo – por isso há um touro de bronze em Wall Street).

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    3. The New York Times Magazine: We are finished, This is all ending now

    A crise global de refugiados explodiu com a emigração em massa dos sírios. Mas já vinha forte antes, com ondas de africanos tentando chegar à Europa – e, em diversos casos, morrendo durante o percurso. A revista do NYT sintetizou o movimento em uma reportagem eletrizante, que conta a travessia de um barco, com 733 pessoas, da Eritreia até a Itália. A foto e o título, ambos fortíssimos, transmitem perfeitamente o clima de desespero: “Nós estamos acabados, tudo vai acabar agora”. Uma capa assustadora e inesquecível.

    2. M: Vivre Avec

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    O ano seguiu, o tempo passou – e, em novembro, Paris foi novamente cenário de um atentado terrorista. Ele gerou perplexidade, dor, medo, raiva e uma quantidade incalculável de outras emoções, refletidas de diversas formas pela imprensa. Mas provavelmente nenhuma manifestação foi mais pura e profunda que a da revista M, do jornal Le Monde. Sua capa foi composta por três camadas – três folhas. Em cada uma delas, uma das cores da bandeira francesa, e um destes três títulos: Vivre avec, Vivre ensemble, Vivre en France. Viver com. Viver junto. Viver na França.

    1. Wired: The Genesis Engine

    “Sem fome. Sem poluição. Sem doenças. E o fim da vida como a conhecemos. O Motor do Gênesis”. Foi assim, com promessas gigantescas e tom bíblico, que a revista Wired se referiu a uma descoberta científica revolucionária: uma técnica que permite editar o DNA de seres vivos – enquanto eles estão vivos. Nos primeiros testes, a técnica mostrou potencial de eliminar doenças hereditárias, parar a multiplicação de tumores e até tornar células humanas imunes ao HIV. Se um dia a humanidade puder editar o código genético de tudo o que existe na Terra, o mundo será outro – talvez rosa, como na capa. Um rosa artificial. E com um lado bem perigoso.

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