Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Guerra e pássaros

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 19h06 - Publicado em 31 jul 2007, 22h00

Texto Marcos Nogueira

Em 1982, a ditadura da argentina decidiu invadir as malvinas – desde 1833 sob controle dos ingleses, que as rebatizaram de falklands. o resultado foi mais de 1 000 mortos, na proporção de 3 argentinos para 1 britânico. 25 anos depois, o fotógrafo luciano candisani mostra que as ilhas têm muito mais que cicatrizes de guerra.

NÃO É PINGÜIM

Este pássaro se chama cormorão-real e, embora a foto não mostre, é capaz de voar. A cor da água, uma piscina natural na ilha Steeple Jason, se deve à presença de algas microscópicas que se multiplicam sem controle por causa das fezes da ave.

A MARCHA DO REI

Continua após a publicidade

A praia em que esses pingüins-rei caminham tranqüilamente fica na ilha de East Falkland, onde se encontra a capital, Port Stanley, e palco dos conflitos mais sangrentos da guerra de 1982. Como os ingleses levaram a melhor, cerca de 2 300 ilhéus de origem britânica seguem dividindo as areias com os pingüins.

É FRIA

Localizadas junto ao extremo sul da Argentina, as Malvinas têm o clima frio de que tanto gostam pingüins, patagônicos e ingleses. Os últimos se dedicam à pesca e à criação de ovelhas para tosa: as fazendas têm áreas de proteção ambiental e não é raro ver animais domésticos em meio à fauna selvagem.

Continua após a publicidade

CHÃO PROIBIDO

As únicas seqüelas visíveis da Guerra das Malvinas são os campos minados nos arredores de Port Stanley: os argentinos que invadiram a ilha instalaram artefatos feitos de matéria plástica, o que dificulta a detecção das minas. Por isso, essas áreas são isoladas e interditadas até hoje.

VIVEIRO DE ALBATROZES

Continua após a publicidade

Luciano Candisani foi às Malvinas em 2006 para registrar a reprodução dos albatrozes-de-sobrancelha em Steeple Jason. Estas aves freqüentam o litoral do Sul brasileiro, onde são estudadas pelo Projeto Albatroz: aqui, nunca pousam em terra, o que não as impede de ser vítimas dos anzóis dos pescadores.

TERRA DISPUTADA

Casa de fazenda típica das Malvinas: hoje os ingleses prevalecem, mas as ilhas já foram disputadas pela França (o primeiro nome das ilhas, Malovines, foi dado por colonos franceses de Saint-Malo), espanhóis e, é claro, argentinos.

Continua após a publicidade

LEÕES A SALVO

Leão-marinho na ilha Steeple Jason: hoje numerosos e fora de perigo, esses animais quase tiveram o mesmo destino da raposa selvagem, único mamífero autóctone das ilhas, que foi extinta devido à caça.

PROTEÇÃO RECENTE

Continua após a publicidade

A caça à baleia é totalmente proibida nas Malvinas, mas a prática já foi uma das principais atividades econômicas do arquipélado. O cartaz da foto está na parede de um antigo entreposto baleeiro na ilha Carcass (“carcaça”).

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.