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Brasileiro concorre ao “Oscar das HQs” com quadrinho sobre escravidão

Marcelo D'Salete concorre com o quadrinho "Cumbe", que retrata o período com a perspectiva do escravizado

Por Giulia Villa Real
Atualizado em 14 fev 2020, 17h25 - Publicado em 19 jul 2018, 15h35
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  • O paulistano Marcelo D’Salete é o único brasileiro no considerado o evento mais importante dos quadrinhos, o prêmio Eisner. Ele foi indicado na categoria melhor edição americana de material estrangeiro, pela graphic novel Cumbe, publicada em 2014 pela editora Veneta. Esse ano, a HQ recebeu uma versão em inglês com o título Run for it: Stories of slaves who fought for the freedom, pela editora Fantagraphics.

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    “A palavra ‘cumbe’, que dá título ao livro, vem do idioma quimbundo e significa sol, força, luz”, explica D’Salete em entrevista à revista Cult. O quadrinho aborda a escravidão no século 17 no Nordeste. O enredo se apoia em quatro narrativas de escravos que resistiram: um casal que cogita a fuga, uma mucama que engravida do senhor, uma rebelião em uma vila e a tentativa de fuga de dois irmãos.

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    O autor já trabalha na área há 20 anos e fez uma pesquisa profunda sobre a cultura banto, original do Congo e de Angola. Uma das suas principais motivações para abordar o tema é a falta de material sobre o assunto nos quadrinhos, especialmente sob a perspectiva das pessoas escravizadas.

    (Marcelo D'Salete/Divulgação)

    Além dos Estados Unidos, Cumbe já ganhou versões na França, na Itália e na Áustria. Agora, o autor quer publicar nos países historicamente ligados ao tema, na África Subsaariana, de onde milhões de pessoas foram trazidas à força às Américas.

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    A entrega dos prêmios vai acontecer amanhã, sexta-feira (20), durante a Comic-Con San Diego, na Califórnia.

    Nomes brasileiros já passaram pela premiação, como os irmãos Fábio Moon e Gabriel Bá, que venceram na categoria “melhor adaptação para outro meio” com a HQ Dois Irmãos. A dupla também já havia ganhado o prêmio em 2011 com a obra Daytripper. Junto com os irmãos, o brasileiro Rafael Grampá também fez seu nome no Eisner, com a publicação independente 5, vencedora como melhor antologia em 2008.

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    Nas indicações, os brasileiros aparecem bastante, como a gaúcha Cris Petter, indicada como melhor colorização em Casanova: Avaritia e Casanova: Gula, de Matt Fraction, com desenhos de Gabriel Bá e Fábio Moon, em 2017. Rafael Albuquerque, concorreu em 2017 como melhor publicação voltada para o público adolescente entre 13 e 17 anos, pelo seu trabalho em Batgirl.

     

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